Maringá com Informação | Lúcio Rosas

A Inflação no Brasil no 1º semestre de 2023: o que explica a queda recente?

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil A Inflação no Brasil no 1º semestre de 2023: o que explica a queda recente? A inflação é um fenômeno econômico que afeta diretamente a vida de todos os brasileiros. Acompanhar a dinâmica dos preços e entender os fatores que impulsionam a inflação é essencial para compreendermos o cenário econômico do país. Neste artigo, vamos explorar a inflação no Brasil no 1º semestre de 2023, analisando os principais fatores que influenciaram a inflação nesse período e quais as perspectivas para o final de 2023. No último dia 11 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado para o mês de junho/23 na qual a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu -0,08%, uma redução de 0,31 pontos percentuais (p.p.), face um aumento 0,23% em maio. Essa é a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o IPCA registrou uma queda de -0,23%. No ano de 2023, o IPCA acumula alta de 2,87% e nos últimos 12 meses, uma alta de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em relação ao ano passado, em junho de 2022, o IPCA registrou um aumento de 0,67%. Esses resultados mostram uma redução da inflação, sendo esse o primeiro registro de deflação no ano de 2023, conforme mostra o gráfico a seguir:   O gráfico mostra claramente uma tendência da queda da inflação a partir de fevereiro de 2023, mês após mês até obtermos a primeira deflação no ano. Mas caro leitor, duas perguntas devem ser feitas para entender a queda recente da inflação no Brasil: 1) Quais grupos do índice de preços contribuíram para essa queda recente do IPCA?; e 2) Quais fatores econômicos fizeram com que a inflação cedesse tão rápido em tão pouco tempo? Para responder a primeira pergunta, deve-se analisar o comportamento dos principais grupos que compõem o IPCA.   Conforme mostrado no gráfico, 9 são os grupos que compõem a cesta básica do IPCA. O grupo Educação mostrou uma forte elevação no mês de fevereiro por conta do reajuste das mensalidades escolares, compactuadas em contrato e é um dos grupos com maior elevação no primeiro semestre do alto, com uma alta acumulada de quase 7%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoas seguido do grupo Comunicação foram os grupos que acumularam as maiores altas no semestre, de 4,86% e 3,76%, respectivamente no 1º semestre. Entretanto, alguns grupos, que tem um peso maior na cesta do IPCA mostram uma alta bem menor do que a média nacional. São eles: Vestuário (1,41%), Alimentos e Bebidas (1,02%), Artigos de Residência (0,06%), compondo quase 30% do IPCA. As maiores quedas sentidas pelo consumidor foram nos Alimentos e Bebidas com forte redução no preço do óleo de soja (-24,52%), tubérculos, raízes e legumes (-7,88%) e carnes (-5,85%), Os grupos Transportes (2,60%) e Despesas Pessoais (2,78%) se mantiveram na média do IPCA. Logo meu caro leitor, as maiores quedas sentidas foram no quesito alimentação que contribuiu muito para a redução rápida da inflação. Mas ainda falta responder a segunda pergunta: Quais fatores econômicos fizeram com que a inflação cedesse tão rápido em tão pouco tempo? Para responder a essa pergunta primeiro, precisamos entender a dinâmica entre algumas variáveis econômicas. Duas variáveis econômicas têm grande capacidade de influenciar a inflação no Brasil: taxa de juros e taxa de câmbio. Na primeira relação, a taxa de juros é o principal instrumento que a autoridade monetária (que no caso brasileiro é o Banco Central do Brasil – BCB) tem para trazer a inflação para o centro da meta de inflação estipulada. Isso ocorre atualmente porque o Brasil tem mantido taxa de juros básica da economia brasileira (também conhecida como taxa SELIC) num patamar elevado e quando a taxa de juros está alta, o acesso ao crédito se torna mais caro e restrito, desacelerando o consumo e reduzindo a pressão inflacionária. Atualmente a taxa SELIC está em 13,75% a.a., bem acima da média mundial. Outro fator determinante é a taxa de câmbio. No 1º semestre de 2023 a taxa de câmbio brasileiro se valorizou fortemente passando de R$/US$ de 5,25 para aproximadamente R$/US$ 4,80, que pode beneficiar o consumidor, tornando os produtos importados mais acessíveis e reduzindo a pressão inflacionária. Encontrar o equilíbrio entre essas variáveis não é uma tarefa fácil. A política monetária, que envolve o controle da taxa de juros, e a política cambial são instrumentos utilizados pelo governo para controlar a inflação. Aumentar a taxa de juros, por exemplo, pode ajudar a conter a inflação, mas também pode desacelerar a atividade econômica e aumentar o desemprego. É importante ressaltar que controlar a inflação é essencial para preservar o poder de compra da população e manter a estabilidade econômica. A inflação alta prejudica os mais pobres, pois eles têm menos capacidade de lidar com o aumento dos preços. Além disso, a inflação descontrolada pode minar a confiança dos agentes econômicos e afetar negativamente os investimentos e o crescimento econômico. Dessa forma, é necessário adotar uma abordagem equilibrada e cuidadosa para controlar a inflação no Brasil. O Banco Central, responsável pela política monetária, precisa avaliar constantemente os diferentes fatores que afetam a inflação e tomar decisões baseadas em análises detalhadas. Mas então, o que esperar para o 2º semestre de 2023 em termos de inflação, taxa de juros e taxa de câmbio? O Boletim Focus do Banco Central pode nos dar uma pista. Segundo esse boletim, o mercado tem uma expectativa de inflação para 2024 em torno dos 4,95% a.a bem mais próximo da meta que é de 3,25% a.a. do que o estimado no inicio do ano que era algo em torno de 6% a.a. Já pra taxa Selic espera uma redução para 12% a.a. e a taxa de câmbio na casa dos R$/US$ 5,00. Números promissores para uma economia que precisa crescer e se desenvolver para gerar emprego e renda. Contudo, isso acontecer de fato, é preciso paciência e vigilância por parte do Banco Central. … Read more

As organizações estão preparadas para a nova ordem social, econômica e política, em Tempos Líquidos?

As organizações estão preparadas para a nova ordem social, econômica e política, em “Tempos Líquidos”? Nos conteúdos anteriores, abordamos a possibilidade de incompreensão por parte dos gestores em relação à aplicação do Marketing e da Comunicação nas decisões organizacionais, bem como a teoria da “Miopia de Marketing” (Levitt, 1960), na qual os gestores concentram as suas estratégias nos seus produtos/serviços em detrimento das necessidades reais das pessoas. Neste cenário, fica claro que as pessoas devem ser o foco de qualquer estratégia, pois são esses “CLIENTES” que garantirão o objetivo desejado de qualquer tipo de organização.   Dessa forma, apresentamos, nesta reflexão, a necessidade de compreender o que as pessoas pensam atualmente, qual a compreensão de sociedade e valores que possuem, para podermos, de fato, tomar uma decisão estratégica assertiva de Marketing e Comunicação.   Sendo assim, é importante incluirmos nesse conteúdo Zygmunt Bauman, filósofo e sociólogo polonês que faleceu em 2017, que nos deixou uma das mais relevantes reflexões sobre as relações sociais, econômicas e de produção, e como se tornaram frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos, no que chamou de “Modernidade líquida”.   A partir do século XX, percebe-se uma mudança na estrutura social, passando de um modelo de produção para uma sociedade do consumo, caracterizada por uma intensa produção de mercadorias e bens, aliada a uma rápida evolução tecnológica, o que causou uma ruptura nos padrões sociais, econômicos e políticos existentes, bem como uma alteração nas ideologias e nos paradigmas existentes.   Segundo Bauman, a revolução do consumo é caracterizada por um aumento constante de desejos, com o objetivo de garantir a segurança do consumidor.    Surge uma fase em que as pessoas se sentem perdidas diante de tantas mudanças, e elas próprias começam a se desfazer de certos valores e modifica-los, inclusive, dando uma nova tradução ao conceito de felicidade, que deixa de ser subjetivo e passa a ser mensurável por objetos e significação.   Como podemos ligar o Marketing e a Comunicação à nova ordem social, econômica, política e tecnológica?   O Marketing precisa estar sempre atualizado e usar ferramentas para criar informações importantes sobre o mercado e as pessoas. Isso pode ajudar a criar produtos e serviços que atendam às necessidades das pessoas. A Comunicação segue o mesmo caminho, embora mais dispersa em função do surgimento de novos grupos, mas ainda mais eficaz em relação ao alcance desejado. Vejamos dois exemplos de empresas, NETFLIX e SPOTIFY. O STREAMING é um dos mais populares formatos de mídia, tanto vídeo quanto música. É importante entender como essas plataformas oferecem esse serviço para entender melhor o público.   Nesse estudo, a SPOTIFY é a plataforma de streaming mais utilizada, consumindo, em média, 13h26min de áudio por mês. A NETFLIX é a líder em acesso (desktop + mobile), com média de 50 milhões de visitantes únicos e 350 milhões de visualizações de vídeos por mês. 45% dos usuários de internet concordam que os serviços de STREAMING de TV mudaram o modo de ver a televisão, e 30% assistem mais à televisão do que antes por conta desses serviços.   São tendências que devem ser monitoradas para que as decisões estratégicas estejam direcionadas ao que o público-alvo deseja e percebe, e não apenas o que as organizações desejam e podem oferecer. Dessa forma, profissionais qualificados, aliados a softwares inovadores, são cada vez mais requisitados em qualquer equipe de marketing e comunicação, uma vez que a intuição não é mais suficiente para garantir os resultados desejados pelas organizações.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_      @maringacominformacao   Dicas para leitura sobre o tema: BAUMAN, Z. A Arte da Vida. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2009 BAUMAN, Z. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Editora Zahar 2008. BAUMAN, Z. Tempos líquidos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Pessoas não compram coisas, compram soluções para seus problemas

Pessoas não compram coisas, compram soluções para seus problemas Na semana passada, discutimos a diferença conceitual e prática entre Marketing e Comunicação, e o quão prejudicial pode ser para a imagem de uma empresa quando o produto/serviço não atende às expectativas dos indivíduos que foram influenciados pela mídia.   O problema de não conseguir vender bem e se comunicar bem pode estar na forma como as empresas trabalham. Theodore Levitt chama isso de “MIOPIA DE MARKETING”, que é quando as empresas focam mais nos produtos e serviços do que nos clientes.   Atualmente, pode-se dizer que é quando o gestor concentra a sua atenção na sua reputação antes de gerar autoridade.   Para um gestor de marketing no início do século XXI, a atenção às necessidades dos clientes é indispensável para qualquer negócio, e Levitt (1990), através de suas publicações, influenciou os conceitos a respeito do marketing nesse sentido.   Hoje em dia, há muitas ferramentas tecnológicas que ajudam a entender o mercado, mas muitas vezes o gestor não usa essas informações para fazer o seu marketing. Isso pode causar problemas e criar uma imagem má.   “ O futuro pertence àqueles que enxergam as possibilidades antes que elas se tornem óbvias, e, de fato, reúnem recursos e energia para conquista-las ou evita-las”. Theodore Levitt.   Levitt (1990) afirma que as pessoas recebem constantemente abundância de opções para ajudá-las a resolver os seus problemas, e que elas não compram coisas, compram soluções para os seus problemas.   Há diversos casos de alteração de posicionamento e até perda de mercado, por falta de gestão de marketing e comunicação. Vejam o exemplo da VARIG, que já foi considerada uma das melhores e mais conhecidas companhias aéreas do mundo. Era reconhecida pelo atendimento aos passageiros e pela tranquilidade que proporcionava em suas viagens. Os cuidados com os funcionários e o treinamento de excelência também eram apontados como pontos fortes da empresa, no entanto, a empresa se perdeu em sua gestão financeira e os clientes começaram a perceber uma diminuição na qualidade dos serviços prestados por esta empresa. Novos concorrentes surgiram no mercado de aviação civil, com propostas mais vantajosas, o que resultou na perda de uma grande parte dos passageiros que havia conquistado, até que, em 2006, a empresa entrou em processo de recuperação judicial.   Os tempos mudaram, estamos na era do Marketing Digital, que oferece diversas novas ferramentas para o desenvolvimento de estratégias de sucesso, como as redes sociais, a busca, a plataforma móvel, displays digitais, entre outras, o que é benéfico para os gestores que não têm “Miopia de Marketing” para entender o seu público-alvo. Dados, que se transformam em informações acionáveis, permitem uma maior precisão nas estratégias, e se antecipam ao que realmente importa, sendo uma solução para as pessoas, e não um problema.   Seremos “MÍOPES” diante desses novos cenários em constante evolução?   Na próxima semana, vamos falar sobre “modernidade líquida”, que é quando as pessoas moldam a sociedade de acordo com as suas próprias características e a forma como elas interagem, incluindo as econômicas.   Prof. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias @lucio_rosas_ @maringacominformacao VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Sancionada a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado para 2024

Foto: José Fernando Ogura/ANPr Sancionada a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado para 2024 O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou na sexta-feira (14), antes da missão internacional para o Canadá e os Estados Unidos, o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e seus anexos , que contém as metas fiscais, perspectivas da economia e riscos fiscais. Os deputados estaduais apresentaram 182 emendas ao texto original e 127 foram acatadas.  A LDO prevê uma receita total de R$ 63,7 bilhões. O valor é 12,6% maior do que o estimado no orçamento deste ano, de R$ 56,6 bilhões.   O aumento leva em consideração o crescimento econômico do Estado, representado pelo avanço do PIB local, amparado pela maior safra da história em 2023, e a inflação, que impacta nos bens de consumo tributados.   As despesas correntes vão ficar em torno de R$ 55,8 bilhões, sendo R$ 37,4 bilhões de pessoal e encargos, além de despesas de capital e investimentos em todas as principais áreas, com a continuidade de programas em andamento e expansão do atendimento em saúde, educação, segurança pública, sustentabilidade, desenvolvimento social, infraestrutura, entre outros.  Segundo a LDO, parte do orçamento é dividida com outros Poderes: o Poder Legislativo ficará com 5%, sendo 1,9% destinado ao Tribunal de Contas; o Poder Judiciário terá 9,5%; o Ministério Público, 4,2%; e a Defensoria Pública, R$ 100,1 milhões – nesse último caso, o texto autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares no orçamento da Defensoria Pública do Paraná para execução de políticas públicas em conjunto com a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa e/ou interiorização das atribuições legais da instituição.  As metas e prioridades para 2024 serão estabelecidas no Projeto de Lei do Plano Plurianual, relativo ao período de 2024 a 2027, que será encaminhado para apreciação da Assembleia Legislativa até 30 de setembro de 2023. Ele já passou por consulta pública online e agora está recebendo contribuições de todas as microrregiões do Estado por meio de um programa itinerante da Secretaria de Planejamento.   Por: aen.pr.gov.br / Publicação 17/07/2023 – 12:30 VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Estacione Legal tem modernas viaturas para controlar o trânsito de Maringá

Foto: Rafael Macri Estacione Legal tem modernas viaturas para controlar o trânsito de Maringá Com o novo EstaR, modernizado pela gestão municipal, os motoristas ganharam mais facilidade com novos formatos para pagamento e aplicativo intuitivo para acesso ao sistema. Além dessas ferramentas, o EstaR contará com dois veículos equipados com câmeras para auxiliar os agentes na fiscalização do estacionamento rotativo. As viaturas, que não aplicam multas, começam a circular em fase de testes nesta terça-feira, 18.      Com quatro câmeras, instaladas no teto e capazes de captar imagens quase em 360º, sistema de GPS e software, o carro apenas identificará os veículos estacionados de forma irregular. Na sequência, os agentes serão comunicados para verificarem a situação.     “Os agentes serão comunicados pelo software do EstaR e vão se deslocar até o local. Com essa ferramenta, vamos otimizar o trabalho e garantir ainda mais eficiência, já que os orientadores vão focar apenas nos pontos em que há comunicação de veículo estacionado de forma irregular”, afirma o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur. Ele explica que a viatura também poderá identificar, por meio do registro de placas, veículos roubados ou furtados. Nestes casos, as forças de segurança serão comunicadas sobre a ocorrência.      “A solução foi adotada em algumas cidades e, muito mais que ajudar na fiscalização do estacionamento, poderá ter um papel fundamental para a segurança da cidade. É importante destacar que o veículo não aplica nenhum tipo de multa, nem de estacionamento, muito menos de IPVA ou licenciamento atrasados”, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur.    Por: Murillo Saldanha / PMM VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Existe diferença entre Marketing e Comunicação?

Existe diferença entre Marketing e Comunicação? Acredito que todos saibam a diferença de Marketing e Comunicação, certo?   Está errado, podem acreditar, ainda há dúvidas de conceitos e aplicação dessas ferramentas de relacionamento entre pessoas. Após anos de experiência na gestão da comunicação em diferentes ambientes organizacionais, é possível notar que é comum haver dúvidas quanto ao momento e à forma de usar o marketing e a comunicação para construir valor e reputação de uma marca.   Para muitos, marketing é venda e comunicação é propaganda. Outros afirmam, ainda, que é o mesmo. De fato, elas estão em conexão, caminham juntas, mas possuem táticas e conceitos distintos numa relação de TROCA. Não se trata de uma receita pronta, mas sim de ingredientes para uma receita específica, sendo, portanto, crucial a criatividade estratégica na sua elaboração e execução.   O cenário a ser aplicado deve-se tornar mais direto, uma vez que o ambiente em questão é caracterizado pela produção de CONEXÃO entre pessoas, sejam elas físicas, jurídicas ou até governamentais. Sim, o marketing é quando uma marca e as pessoas se relacionam, seja entre marcas e pessoas, ou entre marcas e o governo, ou ainda entre governo e pessoas.   Isso acontece quando uma marca quer vender um produto, um governo atender os cidadãos com políticas públicas, ou alguém que queira se aproximar de outra pessoa, nessas e outras situações, haverá uma premissa de INTERESSE entre aquele que quer ser visto e aquele que ainda não o conhece.   Sim, partimos do princípio de que, numa relação, sempre haverá alguém que toma uma atitude.Entretanto, é nesse ponto que surgem dúvidas, como, por exemplo:   Qual o caminho (estratégia) tomar para que o “produto” tenha significado para as pessoas?   Como ser relevante, ao ponto de se estabelecer uma relação de valor?   Bem, é aí que começa o marketing, analisando uma oferta (produto ou serviço) como uma solução para a vida das pessoas. Se, de fato, o produto oferecido atende às expectativas apresentadas, temos um cenário propício para o surgimento de um relacionamento.   Nesse momento, os especialistas costumam achar que é só aplicar a comunicação que as pessoas “comprarão” o que se oferece, ledo engano.   É preciso ter cautela neste momento, pois o marketing se concentra na criação de processos que tornem um produto, marca ou ideia relevante para a vida das pessoas. Ou seja, aquilo que as marcas estão propondo entregar, de fato, deve ser entregue e percebido como relevante por esse público-alvo.   A comunicação tem como objetivo aproximar essa oferta do público desejado, criando uma atmosfera positiva entre o que se promete e o que se deseja. Ela estabelece um sentimento de aproximação, fundamentado na verdade do que divulga, ou seja, a entrega deve estar de acordo com a comunicação empregada.   Não basta ter comunicação, se não há entrega verdadeira. Se isso ocorrer, as pessoas compreenderão como se estivessem sendo enganadas, e o resultado poderá ser devastadoAssim sendo, é importante lembrar que, se uma marca, organização ou quem assumir a iniciativa numa relação não estiver de fato comprometido com o que será oferecido, pode haver um sentimento de FRUSTRAÇÃO no outro, o que resultará em uma comunicação que não trará resultados e não estabelecerá conexões duradouras com essa marca.   Na realidade, se uma marca promete qualidade, ela precisa entregar qualidade. Se o serviço público promete saúde para a população, elas devem ser atendidas de forma digna quando precisarem, pois estamos lidando com os sentimentos das pessoas. Se algo não der certo, não há marketing e comunicação que resolva isso.   O problema talvez seja a “miopia de marketing” dos gestores, que trata da falta de dados no processo de marketing, ou ainda, a negação dos cenários apresentados acima, que é quando as marcas e organizações concentram-se em si mesmas, ao invés de se aterem ao mercado e às necessidades das pessoas, mas isso é um assunto para a semana que vem.   Prof. Lúcio Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias @lucio_rosas_   @maringacominformcao VEJA MAIS 24 de julho de 2023 5 mudanças na geografia do consumo e seus impactos no varejo 20 de julho de 2023 Consumo doméstico brasileiro cresce e deve atingir R$ 6,7 trilhões em 2023 19 de julho de 2023 A publicidade está tendo uma crise de alcance de público? 19 de julho de 2023 Resultado final de licitação confirma obra do novo Trevo do Catuaí, em Maringá. 19 de julho de 2023 Para implantar ′UBS Virtual′, Prefeitura abre edital para teste de soluções inovadoras na área da telemedicina 19 de julho de 2023 Regiões Metropolitanas: Como integrar políticas públicas às expectativas das pessoas.

O empoderamento da informação no amibiente digital

O empoderamento da informação digital O ambiente digital proporciona ao cidadão o empoderamento da informação.     Sua opinião é a fonte para qualquer tomada de decisão estratégica. A relevância mútua gera relação duradoura.     Se antes, o emissor, tinha o protagonismo na comunicação, por gerar o estimulo para um contato, agora, é o receptor, que assume este papel, afinal, será o seu feedback que tornará essa relação duradoura ou não.     Por isso, é necessário estimular e monitorar uma relação no ambiente digital, pois será através desse input, que novos negócios e relações se formarão.     A relevância mútua é um fator necessário para qualquer relação.     Prof. Lúcio Rosas @lucio_rosas_ @maringacominformacao   VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

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