Maringá com Informação | Lúcio Rosas

A publicidade está tendo uma crise de alcance de público?

A publicidade está tendo uma crise de alcance de público? As relações de causa e efeito estão mais presentes no dia a dia do que imaginamos, e nas organizações não é diferente. O significado de causa é a ação que determina a existência ou a ocorrência de algo; uma origem, um motivo ou uma causa. Por exemplo, se o telespectador tiver um conteúdo disponível na hora que entender ser mais conveniente para o seu consumo, poderá planejar melhor a sua rotina para assistir a um filme ou série quando estiver disponível. O consumo dos Vídeos por Demanda (VOD) coloca em cheque as emissoras de TV Linear? Os efeitos pós-pandemia e a evolução tecnológica permitiram novas oportunidades de consumo de mídia. É necessário que as pessoas tenham acesso ao conteúdo, o que se dá através da internet e dos aparelhos de televisão smart. A pesquisa da Smartclip com a Nielsen (2021) revela que o isolamento social e os serviços de streaming tornaram o aparelho atraente para 89% dos entrevistados, enquanto, em 2015, apenas 32% tinham uma TV Conectada em casa. É uma questão de marketing, de estudo de mercado e de comportamento de consumo desse tipo de mídia, para, de forma estratégica, adequar-se aos novos perfis de público e às expectativas que eles têm em relação às opções de consumo de mídia existentes, podendo, atualmente, estar ligados a uma programação e assistir a outra através de outros dispositivos. Se as organizações desenvolvem um produto/serviço para determinados perfis, o público tende a se motivar por esta oferta, certo? Para dar essa resposta, é necessário fazer uma análise de correlações, por exemplo, se o produto/serviço existe e o público-alvo também. Além disso, é preciso analisar a relação de engajamento entre eles, que pode ser baixa, moderada ou alta. O que determinará essa penetração da marca pode estar ligado à publicidade, um conjunto de técnicas de comunicação, como narrativas, criatividade e veículos de comunicação. É neste momento que os estudos de mídia tornam-se uma ferramenta relevante para os profissionais de marketing e comunicação, uma vez que está relacionado à medição do alcance, que é definido como o número de pessoas atingidas por uma mensagem publicitária. Com o advento das mídias digitais, esse pensamento foi aprimorado para compreender o alcance real, que está relacionado ao impacto que um conteúdo ou anúncio causa nas pessoas, e como isso pode influenciar a mudança de comportamento, seja para a escolha de um conteúdo, gerando uma audiência, ou para o mercado, quanto aos resultados comerciais alcançados pelo anunciante. A esse questionamento, acrescenta-se o estudo de consumo de mídia realizado pela Kantar Ibope (2023), que indica um aumento significativo no consumo de vídeos. O estudo analisa o consumo de vídeo por parte da população em diferentes telas e plataformas. O estudo da Kantar IBOPE Mídia revela o comportamento e as preferências dos brasileiros em relação ao consumo domiciliar de vídeo em todas as plataformas. Em 2022, os conteúdos em vídeo atingirão 99,6% da população. Dentre todos os dispositivos avaliados, tais como aparelhos de televisão (com conexão ou sem conexão), smartphones, tablets e computadores, 78,7% do tempo consumido em casa foram dedicados à televisão linear (TV aberta e paga) e 21,3% às plataformas online. As TVs lineares e conectadas são as preferidas do público, representando 90,4% do total de tempo consumido. Os smartphones estão em 7,6%, desktops 1,6% e tablets 0,3%. Quanto ao mercado publicitário, em 2022, 68% dos investimentos publicitários foram feitos em vídeo – um ponto percentual a mais do que no ano anterior. O vídeo tornou-se um elemento indispensável para o mercado publicitário. O estudo mostrou que as TVs Conectadas no Brasil consomem mais vídeos por dia, o que está dentro do que já foi visto em anos anteriores. Isso não é uma crise, mas sim um crescimento das TVs Conectadas no Brasil. Em cinco anos, a penetração desse produto no Brasil cresceu 25 pontos percentuais, passando de 34% em 2018 para 59% em 2022. A informação não é mais de responsabilidade dos veículos e produtores de conteúdo, mas sim da audiência, ou seja, das pessoas que consomem esses conteúdos”. Lúcio Rosas. Dessa forma, é possível notar uma mudança significativa e rápida, mas isso não significa necessariamente o fim das emissoras de televisão. Ao contrário, a indústria de conteúdo e comunicação está em constante evolução, com novos formatos se consolidando ou reformulando-se, e tecnologias se popularizando. A medição de audiência da Kantar IBOPE confirma essas mudanças e, atualmente, já é possível falar numa medição cross mídia, que analisa diversos formatos, players e dispositivos integrados. Podemos dizer que a mídia tradicional está em crise?  Está longe disso, mas elas estão se reinventando, incorporando-se à vida das pessoas e acrescentando, em suas pautas, conteúdos que sejam de fato relevantes para as pessoas. Além disso, criam maneiras de interagir que aumentam o engajamento, indo além de curtir, compartilhar ou comentar, e se conectando com os negócios. O declínio na transmissão de televisão ao vivo pode ser compensado com a possibilidade de direcionar informações do usuário, o que torna mais fácil estabelecer uma conexão mais próxima com o espectador. As abordagens direcionadas ao público on-line exigem maior experiência dos planejadores. Assim sendo, a televisão linear permanecerá sendo um elemento essencial para o alcance nos anos seguintes. Podemos destacar que as TVs têm um grande diferencial em relação a outros aparelhos, sua TELA GRANDE, pois elas despertam muito mais a atenção dos consumidores. Geralmente, quando estão zapeando pelos aplicativos para escolher o conteúdo que será consumido, eles estão concentrados no conteúdo. Segundo a Smartclip e Nielsen (2021), mais de 80% dos telespectadores buscaram mais informações de um anúncio na tela, o que faz do dispositivo uma boa estratégia para campanhas publicitárias. O estudo também revela que o uso de QR Codes foi um dos principais fatores: 58% das pessoas escaneiam os códigos que aparecem na televisão e 81% já fizeram, pelo menos uma vez, compras através do QR Code. É a tecnologia que integra as emissoras de TV abertas, que promovem uma … Read more

Resultado final de licitação confirma obra do novo Trevo do Catuaí, em Maringá.

Resultado final de licitação confirma obra do novo Trevo do Catuaí, em Maringá. Demais participantes não questionaram análise do DER/PR e o processo agora segue para homologação. Assinatura de contrato deve ocorrer na sequência. A obra vai substituir o atual Trevo do Catuaí, nas proximidades do Shopping Catuaí, por uma interseção em desnível, que receberá o nome Divanir Braz Palma.   O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), publicou em Diário Oficial e no portal Compras Paraná o resultado final da licitação do novo Trevo do Catuaí, em Maringá, no Noroeste.   Como não houve registro de recursos contra o resultado da análise de proposta de preços e documentos de habilitação, o Consórcio Trevo do Catuaí, composto pelas empresas Contersolo Construtora de Obras Ltda. (arrematante), Dreno Construções Ltda. e LL Zocco Projetos SS Ltda. é o vencedor definitivo do edital.   A próxima etapa é a homologação do resultado da licitação, que também será publicada em Diário Oficial, seguida da assinatura de contrato, no valor de R$ 49.000.000,00.   Após emissão de Ordem de Serviço, o prazo de execução é de 720 dias (dois anos), sendo os primeiros 150 dias dedicados à elaboração do projeto básico e do projeto executivo de engenharia, com os serviços começando no sexto mês.   A obra vai substituir o atual Trevo do Catuaí, nas proximidades do Shopping Catuaí, por uma interseção em desnível, que receberá o nome Divanir Braz Palma.   A BR-376 será rebaixada, incluindo a implantação de duas passagens superiores, ligando a PR-317 e a Avenida João Pereira, que servirão como uma rotatória para acessar vias municipais e comércios locais. O projeto contempla, ainda, a execução de duas passarelas para pedestres e vias marginais na BR-376.   SOLUÇÃO – O local é um dos principais pontos de congestionamento no município, com tráfego local, tráfego de longa distância e acessos a grandes empreendimentos comerciais concentrados na mesma interseção em nível, considerada um ponto crítico da Avenida Colombo, denominação municipal para o trecho urbano da BR-376 em Maringá. O edital utiliza como base um anteprojeto de engenharia doado ao DER/PR pela prefeitura do município.   Por: aen.pr.gov.br Publicação: 19/07/2023 Foto: DER-PR VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Para implantar ′UBS Virtual′, Prefeitura abre edital para teste de soluções inovadoras na área da telemedicina

Para implantar ′UBS Virtual′, Prefeitura abre edital para teste de soluções inovadoras na área da telemedicina. A gestão municipal investe em soluções inovadoras com foco na agilidade e eficiência dos serviços prestados à comunidade. Para avaliar a adoção de novas ferramentas na saúde, a Prefeitura de Maringá publicou edital de chamamento para teste de soluções inovadoras. A proposta é implantar uma ′UBS Virtual′, com oferta de atendimento por meio da telemedicina. O objetivo é garantir ainda mais agilidade aos atendimentos e facilidade no acesso do paciente aos serviços de saúde.  O secretário de Saúde, Clóvis Melo, explica que cerca de 70% dos atendimentos poderiam ser realizados com consultas na atenção primária. Com a ′UBS Virtual′, a ideia é ofertar alguns atendimentos via telemedicina, com médicos que já atuam no município. “A ideia é avaliar novas soluções, conectadas ao que há de mais moderno, para o atendimento da comunidade. Com isso, vamos ampliar a oferta e facilitar para o usuário, que poderá receber atendimento em qualquer lugar que estiver”, diz.  Por meio do edital de inovação, empresas interessadas em realizar testes de software para o projeto poderão se inscrever no período de 10 de julho a 9 de agosto. As inscrições podem ser realizadas pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) (clique aqui para acessar). O interessado deve clicar na seção “Peticionamento – Acesso Usuário Externo – Selecionar o Tipo de Processo Tecnologia: a: Edital de Chamamento Público para Soluções Inovadoras” para realizar a inscrição. As duas melhores soluções inscritas participarão do ′Maringá Pitch′, uma rodada de exposição para escolha da ideia que será testada no município. Clique aqui e confira o edital de chamamento.  O secretário da Agência Maringá de Inovação e Tecnologia (Amtech), Edney Mossambani, explica que o objetivo do edital é fomentar o ecossistema de inovação da cidade, principalmente startups. “O edital abre a possibilidade de testes na estrutura do município, o que é fundamental para validação de resultados de produtos. Com isso, além de fortalecer o setor, o município avalia estratégias e ferramentas que podem ser adotadas para melhoria dos serviços”, diz. Por: Murillo Saldanha / PMMImagem: Divulgação / PMM VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Regiões Metropolitanas: Como integrar políticas públicas às expectativas das pessoas.

Regiões Metropolitanas: Como integrar políticas públicas às expectativas das pessoas. Na semana passada, examinamos os dados do Censo de 2022 e constatamos que as cidades menores estão apresentando um crescimento maior do que as cidades maiores, especialmente aquelas que formam uma área metropolitana. Após a análise, percebemos que o planejamento urbano tem uma relevância ainda maior, podendo se integrar a outras áreas do pensamento estratégico, como a saúde, a educação, a mobilidade, o meio ambiente e a publicidade.   É importante salientar que toda aplicação de políticas públicas requer uma regulamentação. No Estado do Paraná, existem quatro regiões metropolitanas regulamentadas, sendo elas: Curitiba (LCF n. 14/73), Maringá (LCE n. 83/98), Londrina (LCE n. 81/98) e Umuarama (LCE n. 149/12).   A lei complementar no 111/2005, bem como o Decreto Estadual 2.635/2015, que institui um comitê gestor para a implantação do Estatuto da Metrópole no estado, incluem secretarias integradas na discussão, tais como a Infraestrutura e Logística, o Desenvolvimento Urbano, a Ciência, Tecnologia, o Meio Ambiente e os Recursos Hídricos, e a Secretaria de Estado do Planejamento.   Dessa forma, é perceptível que, levando em conta a legislação em vigor, os dados do Censo 2022 em evidência e a realidade do crescimento das cidades menores das Regiões Metropolitanas, é crucial que essa discussão se torne efetiva, prática e eficaz, a fim de evitar o perigo de se tornar uma discussão “natimorta”. LOR.   A gestão com base no ESG é uma abordagem de governança que se destaca no setor privado e está ganhando espaço no setor público, podendo ser a base para as atividades deste comitê gestor.   O ESG visa não somente prevenir a degradação dos recursos naturais, mas também combater a falta de políticas sociais corporativas e de gestão transparente.   Como qualquer outra área urbana, as metrópoles são afetadas por uma complexa rede de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG). Uma proposta forte e integrada de ESG pode aumentar a cidade e a região, inclusive tendo um impacto ordenado no crescimento dessas cidades, conforme o último Censo.   São inúmeros os projetos que beneficiam uma região metropolitana, como os critérios ambientais “E” de meio ambiente, que abrangem a energia e os resíduos, além de cobrir as emissões de gases de efeito estufa e as alterações climáticas.   Os critérios sociais incluem a cidade e a reputação que você tem junto às pessoas e instituições das comunidades onde trabalha. Também incluem relações de trabalho e temas como diversidade e inclusão, importantes para uma sociedade ampla e diversificada.   A governança (G) é o conjunto de práticas, controles e procedimentos adotados pelas prefeituras para a administração, tomada de decisões corretas, cumprimento da legislação e atendimento às necessidades dos públicos externos.   Além disso, as cidades metropolitanas podem se inspirar nas políticas adotadas por outras cidades ou regiões metropolitanas. Vejam o exemplo da cidade de Cianorte, que oferece transporte público gratuito para os moradores e trabalhadores que moram em outras localidades. Além de Cianorte, outras cidades do Paraná também oferecem o serviço de transporte gratuito, como Clevelândia, Ibaiti, Ivaiporã, Matinhos, Paranaguá, Pitanga, Quatro Barras e Wenceslau Braz.   Na área de mobilidade urbana, há uma lei chamada Lei n. 12.587/13.01.12 que define as regras da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Desde abril de 2015, mais de 3.000 cidades tiveram que criar os seus próprios planos de mobilidade urbana para receber dinheiro do governo federal para projetos nesse sentido.   Assim, um plano de mobilidade de uma cidade pode ser feito com um plano de mobilidade de outra.   O Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Curitiba foi contratado pelo governo do Estado para aprimorar a qualidade de vida da população e criar uma estrutura de administração eficiente para os municípios envolvidos. O planejamento é uma exigência prevista no Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015), que estabelece diretrizes para o desenvolvimento sustentável das regiões metropolitanas.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_     @maringacominformacao Foto: Arquivo Canvas VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

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