Maringá com Informação | Lúcio Rosas

Agro e Marketing. Parte I – Negócios e Cooperativas

Agro e Marketing. Parte I – Negócios e Cooperativas Vamos abordar a relação do Marketing com o setor de Agronegócios a partir deste e dos próximos artigos. Mas, antes, vamos compreender como este setor se organiza com o foco no marketing. Não se trata de uma série, mas haverá alguns episódios.   Todo mundo sabe que o Brasil é o celeiro do mundo e que o Agronegócio impulsiona a economia brasileira, gerando desenvolvimento, renda e emprego para todas as regiões do Brasil.   Em termos de Agronegócio, compreendemos os produtores rurais, agricultores e pecuaristas do setor primário, as agroindústrias e os produtores de insumos do setor secundário e, ainda como setor terciário, a cadeia de distribuição e comércio, incluindo as exportações.   AGRONEGÓCIO NO BRASIL   Segundo um estudo realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor agropecuário brasileiro empregou 28,1 milhões de brasileiros em 2023, o que é um número recorde em 11 anos, representando 27% do total de empregos no Brasil. Além disso, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estimou que a participação do agronegócio na economia brasileira seja de 24,5% em 2023, ligeiramente abaixo dos 25% registrados em 2022.   Dentre tantas pessoas trabalhadoras envolvidas, podemos focar no papel das COOPERATIVAS nesse hub de negócios. Afinal, elas são as principais responsáveis pela produção do setor. Desde que a primeira cooperativa surgiu no Brasil em 1.889, em Ouro Preto (MG), e, em 1902, com a primeira cooperativa de crédito, fundada no Rio Grande do Sul, o setor não parou mais, estando no topo da produção agrícola e pecuária mundial, seja na quantidade, na tecnologia e na diversificação da produção.   NO PARANÁ   As raízes do cooperativismo no Estado foram construídas pelos imigrantes, que, desde o início, tinham como valores a prática da cooperação. Dessa forma, organizaram a vida comunitária em estruturas baseadas em atividades em comum, como a aquisição e venda de produtos, bem como as necessidades de educação e lazer.   Após a proclamação da República (1889), o povoamento do interior do Paraná foi intensificado, onde diversos desbravadores, vindos de diferentes regiões do Brasil e de outros países, começaram a construir cidades e a sentir necessidade de um espírito cooperativista para garantir a prosperidade desejada. O cooperativismo passou a ser a diretriz de desenvolvimento, e, assim, em todos os cantos do Estado, o cooperativismo criou corpo e forma de organização e vida.    Em 2022, as cooperativas paranaenses atingiram o valor de 186 bilhões de reais, o que representa um terço do total de faturamento dessas organizações em todo o Brasil no mesmo período, que foi de 600 bilhões. Do volume faturado no Paraná, 85% são provenientes da agroindústria, 10% é do setor de crédito, 4% de saúde e 1% de outros segmentos.   Com um crescimento médio anual de cerca de 20% no Estado, as cooperativas agroindustriais devem aumentar ainda mais a sua liderança. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a meta é chegar a R$ 200 bilhões de faturamento em 2023 e dobrar este volume nos próximos cinco anos.   Atualmente, o Paraná tem 11 (onze) cooperativas ligadas ao setor agroindustrial entre as 300 maiores do mundo. O dado é resultado de uma análise realizada pelo World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), que identificou as maiores cooperativas em termos de volume de negócios sobre o PIB per capita do Brasil. As empresas que representam o Paraná nesse ranking são:   – Coamo (Campo Mourão) – (24ª) – C.Vale (Palotina) – (41ª) – Lar (Medianiera) – (49ª) – Cocamar (Maringá) – (73ª) – Copacol (Cafelândia) – (83ª) – Agrária (Guarapuava) – (108ª) – Integrada (Londrina) – (114ª) – Castrolanda (Castro) – (115ª) – Frimesa (Medianeira) – (119ª) – Frísia (Carambeí) – (139ª) – Coopavel (Cascavel) – (147ª)   O fato de todas estarem ligadas ao agronegócio ajuda a explicar a importância do setor para a economia do Paraná.   É importante destacar as Cooperativas de Crédito Sicoob (26.ª) e Sicredi (29.ª), bem como o Sistema de Saúde Unimed (4.ª), que obtiveram excelentes colocações no ranking, e com influência significativa no PIB brasileiro.   MARKETING NO AGRO   Se o Marketing é responsável pela administração de iniciativas que estabelecem conexões entre dois ou mais membros, ele tem o papel crucial de compreender o comportamento do cooperado e sua comunidade, sugerir mudanças em produtos e serviços, monitorar tendências e desenvolver a marca de maneira adequada para aprimorar o desempenho e aumentar os lucros das cooperativas.   Podemos, portanto, usar marketing nas cooperativas, através do conceito de Marketing Cooperativo, que é uma análise dos comportamentos do cooperado e do consumidor, em busca da satisfação, dos desejos e das necessidades dos clientes, através da criação, oferta e troca de produtos de valor para atingir metas organizacionais.   Nas próximas semanas, analisaremos como foram implementadas algumas ações de marketing de produtos e institucionais em algumas cooperativas, quais foram as estratégias e ações que ajudaram a aumentar as suas marcas e conquistar um espaço no mercado.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_     luciorosas.com.br   Referências: Agência Estadual de Notícias – PR / www.monitor.coop / www.forbes.com.br Imagem: iStock VEJA MAIS 19 de outubro de 2023 A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing 19 de outubro de 2023 Prefeitura inicia projeto para agilizar a entrega de próteses dentárias 16 de outubro de 2023 Discriminação Geracional no Marketing. É hora de falarmos sobre esse assunto 16 de outubro de 2023 Começam os trabalhos do Trevo Catuaí em Maringá. 4 de outubro de 2023 A Inteligência Artificial como reforço para a segurança nas escolas 29 de setembro de 2023 Nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Maringá

Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública?

Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? A utilização da Inteligência Artificial pelo setor público brasileiro tem crescido com as ferramentas tecnológicas e o aperfeiçoamento das formas de contratação, viabilizando assim, a utilização desse recurso, frente às grandes demandas deste setor.   A ONU estima que o mundo terá 7 bilhões de pessoas em áreas urbanas, quase 70% da população global, e isso exige que as administrações públicas invistam nos avanços tecnológicos para garantir o bem-estar das pessoas e, ao mesmo tempo, tornar a inteligência de dados um dos principais ativos de uma gestão pública, focando nesses indicadores para prover melhores serviços com mais agilidade.   “A inteligência artificial (IA) pode ser definida como” sistemas, baseado em máquinas que podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por humanos, realizar predições, recomendações ou decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais” (Berryhill et al., 2019). Os sistemas de inteligência artificial estão sendo usados para criar e implementar políticas públicas. Singapura usa essa tecnologia para prever (e, assim, prevenir) comportamentos de risco entre motoristas de ônibus. Portugal e Lituânia, por sua vez, usam chatbots para oferecer diferentes serviços públicos. Com isso, buscam diminuir a distância entre o setor público e os cidadãos.   A IA no Brasil cresce rapidamente, e são inúmeros os casos de uso desses recursos e imediata percepção da população por facilitar a vida das pessoas frente a entrega dos serviços públicos, proporcionando transparência dos atos e imagem positiva da gestão através da qualidade, e, principalmente, agilidade nos serviços e entregues aos cidadãos.   Vejamos alguns exemplos:   A prefeitura de Londrina-PR contratou a Fundação Faperp de São José do Rio Preto – SP para avaliar reformas e ampliações de obras em mais de 200 mil imóveis localizados em todos os bairros e centros da cidade, o que servirá como parâmetro para a cobrança do IPTU.   O serviço será realizado por meio de drones, inteligência artificial e mapa aéreo da cidade cedido pela Infraero. Após a conclusão do processo, a Prefeitura de Londrina será capaz de modificar o registro imobiliário e obter um cálculo preciso para contabilizar tributos como o IPTU.           Em Maringá-PR, a Procuradoria-Geral instalou um software que ajuda a ler decisões judiciais, sugerir pedidos ou pedir ajuda de forma automática. A solução proporciona maior celeridade para a comunidade, que pode obter uma resposta mais rápida no processo judicial.   Antes, a distribuição era manual, com quatro sistemas diferentes, e tinha cerca de 40 mil ações judiciais para gerenciar. Por meio da ferramenta, chamada de ′Sistema eGPJ′, o município reunirá todos os processos judiciais em uma única plataforma online e que também possibilita a integração com o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e o sistema tributário. Dessa forma, o trabalho dos procuradores será uniformizado de acordo com temas semelhantes, o que garantirá agilidade.     A plataforma de gestão de cidades inteligentes, desenvolvida por uma empresa incubada no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), está sendo implantada em Ponta Grossa-PR. A cidade é a primeira a adotar o conceito de cidades inteligentes na área de segurança, utilizando a solução desenvolvida pela startup Metropolys.   O conceito de segurança urbana, que se refere às cidades seguras, é uma subcategoria dentro do ecossistema das cidades inteligentes. O projeto Ponta Grossa Mais Segura tem como objetivo a modernização dos sistemas de segurança urbana e trânsito, através da utilização de tecnologia de ponta, criação de modelos de controle e gestão e outras ações que estão modificando o conceito de gestão dessas áreas na cidade.   LEGISLAÇÃO Para que um município aumente a sua atuação na área de soluções tecnológicas, é necessário aperfeiçoar a legislação atual para a contratação de soluções tecnológicas pelos municípios, estados e até mesmo pelo governo federal. No entanto, acelerar o uso da inovação e, particularmente, da inteligência de dados para a prestação de serviços também requer mudanças no sentido de simplificar a máquina pública.   No Brasil, a inovação ganhou mais força com a Lei Complementar 182/2021, conhecida como Marco Legal das Startups. Além disso, a nova legislação regula a licitação e a contratação de soluções tecnológicas por municípios, estados e no âmbito federal.   Mas para os municípios terem acesso a essa tecnologia, o fator TEMPO é crucial para que a contratação, execução e entrega desses serviços chegue aos cidadãos. Para isso, é necessário aperfeiçoar e acelerar em algumas situações, como o processo de sua contratação. A dispensa de licitação pode ser uma boa opção, mas precisa ser feita dentro da lei e de forma responsável e transparente.   OPINIÃO De acordo com MARKETING, a tecnologia e todas as suas contribuições são fatores fundamentais para a construção da imagem de uma administração municipal no cenário estadual e nacional. Com a chegada de tecnologias como redes de alta velocidade, redes 5G, Internet das Coisas e Inteligência Artificial, fica cada vez mais difícil administrar cidades sem a integração e a correlação desses dados.   O marketing pode colaborar com os líderes por meio da análise de informações e criar políticas públicas que atendam às necessidades reais das pessoas, incentivando sua implementação em parceria com os órgãos competentes.   “Para que a gestão pública possa acompanhar de perto a evolução tecnológica e suas incontestáveis vantagens para a população, é necessário tornar a inovação uma política permanente de Estado, independentemente da troca de governos”. Lúcio Rosas Se o marketing é a percepção de valor por parte daqueles que recebem um produto ou serviço, e a meta de um administração pública é aprimorar a eficiência, a transparência e a inovação na prestação de serviços públicos como diretriz de governo, os exemplos mencionados, são ações que, aliados a outras iniciativas, resultam em serviços mais eficientes, e, consequentemente, em uma percepção dos cidadãos de que o gestor se dedica a resolver os problemas da população como prioridade.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_     @maringacominformacao Imagem … Read more

Você sabe a diferença entre um Influenciador Digital e um Produtor de Conteúdo para a criação de conexões?

Você sabe a diferença entre um Influenciador Digital e um Produtor de Conteúdo para a criação de conexões? No mundo digital, as profissões se modificam de forma rápida, em todas as áreas, e na comunicação não é diferente. A explosão dos Influenciadores digitais aumentou esta percepção com outras profissões do mesmo ambiente. Recente estudo da IAB analisou os movimentos que ocorrem no mercado publicitário.   Quando a internet surgiu, havia poucos produtores de conteúdo, chamados na época de blogueiros ou blogueiras, que tinham a função de influenciar as pessoas.   Atualmente, o blogueiro pode ser visto como um PRODUTOR DE CONTEÚDO, podendo ser uma pessoa que escreve para um blog específico, ou um jornalista que produz matérias para diversos canais de comunicação, ou até mesmo vídeos para empresas e influenciadores. O produtor de conteúdo é um profissional que, geralmente, tem um site ou blog onde publica conteúdos relevantes para uma audiência. Assim, é sua responsabilidade produzir um conteúdo de qualidade, autoral, e empregar técnicas de SEO para se manter bem posicionado nas buscas do Google, o que, na prática, significa que o seu material oferece uma solução aos seus potenciais clientes, o que pode resultar em uma grande chance de ter seu conteúdo considerado relevante, ser encontrado facilmente e levar as pessoas a seu site. Dessa forma, se você trabalha com viagens de lazer ou corporativas, ou qualquer outro serviço relacionado à área de turismo, investir em conteúdo mais elaborado e visualmente atraente resultará em melhores resultados. Por outro lado, aqueles que lidam com animais de estimação podem optar por um criador de conteúdo que possua animais de estimação e possa promover seus produtos através de um vídeo divertido. O INFLUENCIADOR DIGITAL, ou “digital influencer”, como é conhecido popularmente, é aquele que tem uma grande presença nas redes sociais, podendo ser classificado como influenciador celebridade, que já é conhecido por atuar como ator, cantor ou modelo e, por isso, tem uma grande quantidade de seguidores nas redes sociais. Ou como influenciador especializado, que tem conhecimento sobre um determinado tema e desperta a atenção de um público bastante específico, que procura saber mais sobre o tema. Geralmente, alimenta suas redes sociais com a sua rotina, mostrando seu trabalho, vida gastronômica, sua suposta realidade diária, dando dicas de diversos setores. Hoje, os “digitais Influencers” podem estar especializados em diferentes setores, como a moda, economia, esporte, humor, entretenimento, dentre outros. Entretanto, vale ressaltar que, um influenciador digital pode ser um criador de conteúdo e vice-versa. Como os consumidores percebem a explosão de conteúdos que tratam de diversos temas com opiniões divergentes? “Dada a velocidade da evolução digital, a dispersão da atenção das pessoas em meio ao excesso de postagens e anúncios, faz com que elas se tornem cada vez mais cansadas de tanto conteúdo e propaganda.” Lúcio Rosas As empresas começaram a repensar estratégias para aumentar a presença online e o engajamento com os consumidores, para manter e despertar a atenção dos consumidores. De acordo com um estudo recente do IAB Brasil, as pessoas procuram nas redes sociais informações e conselhos sobre produtos e serviços. Podemos identificar que a narrativa nos anúncios, ou posts, migra para uma nova linguagem, focando em anúncios mais diretos a audiência, ou seja, que sejam relevantes para as pessoas. Para assegurar que sua marca permaneça com longevidade e relevância para as pessoas, é necessário que ambos as partes assumam uma postura RESPONSÁVEL e VERDADEIRA em seus conteúdos. A entrega real daquilo que se divulga e/ou propaga, deve ser a base para a autenticidade das marcas. Dessa forma, o engajamento proposto atualmente ganha contornos de envolvimento, ao invés de apenas efeitos, com a criação de conversas, a criação de comunidades, e buscando um equilíbrio entre o tipo de conteúdo oferecido, seja informativo, inspiracional ou educativo, mas, sobretudo, relevante para as pessoas. Mas, qual a importância desses conteúdos, na capacidade de modificar a vida das pessoas? De acordo com o estudo do IAB Brasil, realizado em conjunto com a empresa de pesquisa Offerwise, 92% das pessoas já aplicaram dicas de criadores de conteúdo digital em suas vidas. De acordo com a pesquisa, 79% dos entrevistados consomem material criado por influenciadores digitais. Segundo o levantamento, os nichos de influenciadores mais consumidos são: humor e entretenimento (52%), música (48%), culinária e gastronomia (40%), fitness e Saúde (40%), tecnologia (39%). Para 55%, a grande motivação para seguir um criador de conteúdo são “aprender novas coisas e ampliar conhecimentos” – 44% das pessoas acreditam que, assim, podem obter dicas e conselhos úteis. Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Assessor empresarial, Professor universitário e Market intelligence Professional Imagem: istock   @lucio_rosas_     @maringacominformacao VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Pessoas podem se tornar marcas? Parte II.

Pessoas podem se tornar marcas? Parte II. No artigo anterior, discutimos sobre as marcas criadas por indivíduos reconhecidos, como artistas, políticos e influenciadores digitais, que estabelecem conexões com outras pessoas por meio de um objeto, como suas obras artísticas, políticas públicas ou simplesmente divulgar um conteúdo, como este que você está lendo.   A marca é um símbolo que perpetua uma imagem e tem como objeto a criação de um produto/serviço representativo para o intérprete, ou seja, as pessoas. A relevância desse objeto para as pessoas é o valor percebido que cria uma imagem do seu autor. Essa imagem será a base que sustentará o valor da marca.   É possível, mediante um VÍNCULO EMOCIONAL, manter essa conexão por mais tempo, garantindo uma renovação de significados em sua existência, sejam eles mercadológicos, profissionais ou não.   A parte estratégica é quando uma marca planeja e executa o que cogita fazer, dando significado para as pessoas. Quando ganham notoriedade, são relevantes para as pessoas, associando aquele objeto à pessoa com nome e existência, mesmo que o contato entre elas seja apenas emotivo.   Vínculo Emocional = ideia + ação + percepção + valor   Façamos um exercício para compreendermos melhor a formação de uma marca em pessoas públicas. Utilizaremos os gestores das principais cidades das macrorregiões do Paraná, como Rafael Greca (Leste), Marcelo Belinati (Norte), Ulisses Maia (Noroeste), Professora Elizabeth (Campos Gerais), Celso Góes (Centro-sul) e Leonardo Paranhos (Oeste).   Cada um deles, naturalmente, cria uma imagem associada ao seu nome, uma vez que são os representantes administrativos que tiveram a maioria das preferências nas suas cidades. Ao conceberem e executarem políticas públicas (produto/serviço), a população terá acesso a esse objeto, gerando um significado de valor ao comparar a entrega efetiva com a expectativa desejada pela população.   Este valor é o significado que as pessoas associam à experiência delas em relação ao objeto em questão, isso é automático. Quanto mais importantes forem as ações que sejam vitais para as pessoas, mais significados de valor elas gerarão para os gestores, resultando em uma “Marca” pessoal de cada prefeito.   “É fundamental pensar nas necessidades das pessoas em cada região e planejar políticas públicas para atender essas expectativas. Isso significa que marketing não é só propaganda, é uma função estratégica que atua em diferentes áreas da administração pública”. Lúcio Rosas Os prefeitos apresentam características distintas de administração, o que pode estar relacionado às características próprias da região. No entanto, é preciso estar atento às mudanças socioeconômicas de cada região, por ser possível que haja diferenças entre o perfil do gestor e o plano de governo, consoante as necessidades reais da população. Pode-se entregar muito, mas produzir pouco significado, interferindo na construção dessa “Marca”.   É importante salientar que o nível de satisfação e percepção de valor está diretamente ligado às expectativas da população. Quanto mais o gestor agir de acordo com essas necessidades, mais significado isso terá para a população.   Cada gestão aspira atender a todos os setores da sociedade, embora algumas vezes se sobressaiam em apenas alguns. No entanto, esse “capital” aumentará a percepção de valor. Sendo assim, é necessário administrar as ações de forma contínua para que todas elas tenham a mesma força quando a população tiver contato com elas. Isso também é marketing.   Alguns se sobressaem pela capacidade tecnológica e de inovação da cidade e as transformam em cidades inovadoras. Outros procuram melhorar a infraestrutura de mobilidade, ou investir em políticas de lazer e entretenimento com forte apelo de humanização. Há também aqueles que focam no crescimento econômico e na geração de riquezas, ou ainda, atuam na educação, saúde, pavimentação e mobilidade urbana, ou em políticas públicas voltadas para o crescimento da indústria e a geração de empregos.   Essas ações são extremamente relevantes para a sociedade. A “Marca” será formada quando houver um equilíbrio entre todas essas estratégias, ou seja, entregas que devem atingir a maioria da população em todas as suas necessidades básicas e expectativas em relação à administração pública. É esse capital perceptivo que constituirá a marca pessoal de um gestor público.   É como uma relação comercial, a empresa analisa o mercado e cria um produto/serviço, o planeja e o executa, aprimora as relações através da comunicação até que o cliente compreenda que aquele produto tem relevância. Ele se motiva e o adquire, e, posteriormente, analisa a sua expectativa com relação à entrega final. Se corresponder, será bem-visto. Se estiver acima da expectativa, a marca ganhará confiança e longevidade. Caso a entrega não for satisfatória, a marca será enfraquecida para ações futuras.   Tudo isso é marketing, criação de produtos/serviços (Objeto — políticas públicas), conforme as expectativas do mercado (população), e sua aceitação ou não para uma recompra (futuro político). As “Marcas” pessoais devem ter uma conexão existencial com as pessoas para reconhecer sua importância positiva em suas vidas. A comunicação é outra ferramenta estratégica que acrescenta valor a essa relação, mas sua eficácia depende exclusivamente da qualidade das entregas realizadas.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional Imagem: Reprodução / perfil oficial dos prefeitos no instagram   @lucio_rosas_     @maringacominformacao VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Pessoas podem se tornar marcas?

Pessoas podem se tornar marcas? Mas, o que é Marca?   Posso arriscar e defini-la como sendo um SIGNO QUE PERPETUA UMA IMAGEM. Inicialmente, pode parecer estranho, mas podemos nos apoiar na semiótica, que é a ciência que estuda todas as linguagens, tanto as verbais quanto as não-verbais, e analisa através dos signos como um objeto é representado por um intérprete.   Diante de diversas definições que podem levar a interpretações diferentes, citarei algumas para mostrar o quanto é relevante a construção de uma imagem, daquele ou daquilo que se propõe ser público, ou seja, que o acesso seja possível para várias pessoas.   “Marca é o resultado de um significado identificado mediante uma associação de valor numa relação entre pessoas, marcas e serviços”. Lúcio Rosas. É a maneira como as pessoas interpretam as coisas ao seu redor e atribuem significados através de uma relação.   Tudo pode se tornar uma marca, produtos e serviços são conhecidos pelo seu nome e, quando associados a um significado, adquirem valor. Por exemplo, Coca-Cola, Netflix, Nike e Shein, só a menção desses nomes já dá às pessoas a compreensão do que significam.   Pessoas também são marcas, quando são conhecidas pelo nome associado a uma presunção de valor e representatividade, como, por exemplo, Carlos Massa Ratinho Junior, governador do Paraná. Se a referência fosse apenas a Carlos Massa, a associação seria menos compreendida pelo público, mas ao adicionar Ratinho Junior, a associação se torna mais rápida e abrangente, resultando em uma marca.   Existem ainda os casos em que os nomes já possuem significados e, independentemente de qualquer elemento simbólico para a criação de uma marca, apenas a menção já estabelece a conexão necessária no imaginário coletivo. Quando ouvimos o nome “Roberto Carlos”, logo nos vem à mente um cantor de músicas românticas de grande sucesso. Isso ocorre devido à sua longevidade e ao posicionamento de valor linear em relação ao seu nome.   Segundo Niall Fitzgerald, Chairman Unilever, a marca é um depósito de confiança cada vez mais importante, à medida que as opções se multiplicam.    Assim, é possível compreender que as marcas/pessoas devem estabelecer uma conexão com as pessoas que permitam reconhecer sua importância positiva em suas vidas. É um relacionamento existencial sem uma aproximação efetiva com as pessoas.   Para que isso se aconteça, não basta apenas um nome ou uma simbologia, é preciso gerar valor para as pessoas, que precisam ter um posicionamento, uma imagem, associadas à atividade que exercem, e, consequentemente, ter importância para a vida das pessoas.   Um VÍNCULO EMOCIONAL criado, pode permitir que uma relação permaneça por mais tempo, garantindo uma renovação de significados em suas carreiras.    Um dos grandes desafios de uma organização é conseguir que o reconhecimento por aquilo que se cria, seja percebido como relevante para as pessoas, o que resultará em um vínculo emocional, o que assegurará a perpetuidade do que se propôs fazer.   Ideia + ação + percepção + valor = Vínculo   Tudo começa com o objetivo a ser alcançado, uma ideia capaz de gerar um sentimento na vida das pessoas. Toda relação gerada supõe uma experiência positiva, uma vez que o benefício percebido deve ser relevante para ambos. Se isso acontecer, há um vínculo entre os agentes.   Essa relação pode se romper a qualquer momento, basta deixar de promover aquilo que as pessoas entendem como facilitadores na vida, e se transformar em um sentimento de insegurança, risco ou sem sentido.   As marcas são o principal ativo das organizações e das pessoas, e é necessário analisar e avaliar constantemente para assegurar que a ligação existente não seja quebrada, o que resultaria em um suicídio da imagem. Isso se dá quando as marcas deixam de ouvir as pessoas e começam a impor seus próprios sentimentos ou significados. É nessa hora que a desassociação de valores começa a ocorrer e as marcas perdem a importância, caindo rapidamente para um vazio.   Não é possível prometer algo que depois, não esteja relacionado à ação entregue.   Nos próximos conteúdos, discutiremos mais sobre marcas e significados, e como elas podem perpetuar uma imagem, ou não.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional   Imagem: Arquivo pessoal   @lucio_rosas_     @maringacominformacao VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

A publicidade está tendo uma crise de alcance de público?

A publicidade está tendo uma crise de alcance de público? As relações de causa e efeito estão mais presentes no dia a dia do que imaginamos, e nas organizações não é diferente. O significado de causa é a ação que determina a existência ou a ocorrência de algo; uma origem, um motivo ou uma causa. Por exemplo, se o telespectador tiver um conteúdo disponível na hora que entender ser mais conveniente para o seu consumo, poderá planejar melhor a sua rotina para assistir a um filme ou série quando estiver disponível. O consumo dos Vídeos por Demanda (VOD) coloca em cheque as emissoras de TV Linear? Os efeitos pós-pandemia e a evolução tecnológica permitiram novas oportunidades de consumo de mídia. É necessário que as pessoas tenham acesso ao conteúdo, o que se dá através da internet e dos aparelhos de televisão smart. A pesquisa da Smartclip com a Nielsen (2021) revela que o isolamento social e os serviços de streaming tornaram o aparelho atraente para 89% dos entrevistados, enquanto, em 2015, apenas 32% tinham uma TV Conectada em casa. É uma questão de marketing, de estudo de mercado e de comportamento de consumo desse tipo de mídia, para, de forma estratégica, adequar-se aos novos perfis de público e às expectativas que eles têm em relação às opções de consumo de mídia existentes, podendo, atualmente, estar ligados a uma programação e assistir a outra através de outros dispositivos. Se as organizações desenvolvem um produto/serviço para determinados perfis, o público tende a se motivar por esta oferta, certo? Para dar essa resposta, é necessário fazer uma análise de correlações, por exemplo, se o produto/serviço existe e o público-alvo também. Além disso, é preciso analisar a relação de engajamento entre eles, que pode ser baixa, moderada ou alta. O que determinará essa penetração da marca pode estar ligado à publicidade, um conjunto de técnicas de comunicação, como narrativas, criatividade e veículos de comunicação. É neste momento que os estudos de mídia tornam-se uma ferramenta relevante para os profissionais de marketing e comunicação, uma vez que está relacionado à medição do alcance, que é definido como o número de pessoas atingidas por uma mensagem publicitária. Com o advento das mídias digitais, esse pensamento foi aprimorado para compreender o alcance real, que está relacionado ao impacto que um conteúdo ou anúncio causa nas pessoas, e como isso pode influenciar a mudança de comportamento, seja para a escolha de um conteúdo, gerando uma audiência, ou para o mercado, quanto aos resultados comerciais alcançados pelo anunciante. A esse questionamento, acrescenta-se o estudo de consumo de mídia realizado pela Kantar Ibope (2023), que indica um aumento significativo no consumo de vídeos. O estudo analisa o consumo de vídeo por parte da população em diferentes telas e plataformas. O estudo da Kantar IBOPE Mídia revela o comportamento e as preferências dos brasileiros em relação ao consumo domiciliar de vídeo em todas as plataformas. Em 2022, os conteúdos em vídeo atingirão 99,6% da população. Dentre todos os dispositivos avaliados, tais como aparelhos de televisão (com conexão ou sem conexão), smartphones, tablets e computadores, 78,7% do tempo consumido em casa foram dedicados à televisão linear (TV aberta e paga) e 21,3% às plataformas online. As TVs lineares e conectadas são as preferidas do público, representando 90,4% do total de tempo consumido. Os smartphones estão em 7,6%, desktops 1,6% e tablets 0,3%. Quanto ao mercado publicitário, em 2022, 68% dos investimentos publicitários foram feitos em vídeo – um ponto percentual a mais do que no ano anterior. O vídeo tornou-se um elemento indispensável para o mercado publicitário. O estudo mostrou que as TVs Conectadas no Brasil consomem mais vídeos por dia, o que está dentro do que já foi visto em anos anteriores. Isso não é uma crise, mas sim um crescimento das TVs Conectadas no Brasil. Em cinco anos, a penetração desse produto no Brasil cresceu 25 pontos percentuais, passando de 34% em 2018 para 59% em 2022. A informação não é mais de responsabilidade dos veículos e produtores de conteúdo, mas sim da audiência, ou seja, das pessoas que consomem esses conteúdos”. Lúcio Rosas. Dessa forma, é possível notar uma mudança significativa e rápida, mas isso não significa necessariamente o fim das emissoras de televisão. Ao contrário, a indústria de conteúdo e comunicação está em constante evolução, com novos formatos se consolidando ou reformulando-se, e tecnologias se popularizando. A medição de audiência da Kantar IBOPE confirma essas mudanças e, atualmente, já é possível falar numa medição cross mídia, que analisa diversos formatos, players e dispositivos integrados. Podemos dizer que a mídia tradicional está em crise?  Está longe disso, mas elas estão se reinventando, incorporando-se à vida das pessoas e acrescentando, em suas pautas, conteúdos que sejam de fato relevantes para as pessoas. Além disso, criam maneiras de interagir que aumentam o engajamento, indo além de curtir, compartilhar ou comentar, e se conectando com os negócios. O declínio na transmissão de televisão ao vivo pode ser compensado com a possibilidade de direcionar informações do usuário, o que torna mais fácil estabelecer uma conexão mais próxima com o espectador. As abordagens direcionadas ao público on-line exigem maior experiência dos planejadores. Assim sendo, a televisão linear permanecerá sendo um elemento essencial para o alcance nos anos seguintes. Podemos destacar que as TVs têm um grande diferencial em relação a outros aparelhos, sua TELA GRANDE, pois elas despertam muito mais a atenção dos consumidores. Geralmente, quando estão zapeando pelos aplicativos para escolher o conteúdo que será consumido, eles estão concentrados no conteúdo. Segundo a Smartclip e Nielsen (2021), mais de 80% dos telespectadores buscaram mais informações de um anúncio na tela, o que faz do dispositivo uma boa estratégia para campanhas publicitárias. O estudo também revela que o uso de QR Codes foi um dos principais fatores: 58% das pessoas escaneiam os códigos que aparecem na televisão e 81% já fizeram, pelo menos uma vez, compras através do QR Code. É a tecnologia que integra as emissoras de TV abertas, que promovem uma … Read more

Regiões Metropolitanas: Como integrar políticas públicas às expectativas das pessoas.

Regiões Metropolitanas: Como integrar políticas públicas às expectativas das pessoas. Na semana passada, examinamos os dados do Censo de 2022 e constatamos que as cidades menores estão apresentando um crescimento maior do que as cidades maiores, especialmente aquelas que formam uma área metropolitana. Após a análise, percebemos que o planejamento urbano tem uma relevância ainda maior, podendo se integrar a outras áreas do pensamento estratégico, como a saúde, a educação, a mobilidade, o meio ambiente e a publicidade.   É importante salientar que toda aplicação de políticas públicas requer uma regulamentação. No Estado do Paraná, existem quatro regiões metropolitanas regulamentadas, sendo elas: Curitiba (LCF n. 14/73), Maringá (LCE n. 83/98), Londrina (LCE n. 81/98) e Umuarama (LCE n. 149/12).   A lei complementar no 111/2005, bem como o Decreto Estadual 2.635/2015, que institui um comitê gestor para a implantação do Estatuto da Metrópole no estado, incluem secretarias integradas na discussão, tais como a Infraestrutura e Logística, o Desenvolvimento Urbano, a Ciência, Tecnologia, o Meio Ambiente e os Recursos Hídricos, e a Secretaria de Estado do Planejamento.   Dessa forma, é perceptível que, levando em conta a legislação em vigor, os dados do Censo 2022 em evidência e a realidade do crescimento das cidades menores das Regiões Metropolitanas, é crucial que essa discussão se torne efetiva, prática e eficaz, a fim de evitar o perigo de se tornar uma discussão “natimorta”. LOR.   A gestão com base no ESG é uma abordagem de governança que se destaca no setor privado e está ganhando espaço no setor público, podendo ser a base para as atividades deste comitê gestor.   O ESG visa não somente prevenir a degradação dos recursos naturais, mas também combater a falta de políticas sociais corporativas e de gestão transparente.   Como qualquer outra área urbana, as metrópoles são afetadas por uma complexa rede de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG). Uma proposta forte e integrada de ESG pode aumentar a cidade e a região, inclusive tendo um impacto ordenado no crescimento dessas cidades, conforme o último Censo.   São inúmeros os projetos que beneficiam uma região metropolitana, como os critérios ambientais “E” de meio ambiente, que abrangem a energia e os resíduos, além de cobrir as emissões de gases de efeito estufa e as alterações climáticas.   Os critérios sociais incluem a cidade e a reputação que você tem junto às pessoas e instituições das comunidades onde trabalha. Também incluem relações de trabalho e temas como diversidade e inclusão, importantes para uma sociedade ampla e diversificada.   A governança (G) é o conjunto de práticas, controles e procedimentos adotados pelas prefeituras para a administração, tomada de decisões corretas, cumprimento da legislação e atendimento às necessidades dos públicos externos.   Além disso, as cidades metropolitanas podem se inspirar nas políticas adotadas por outras cidades ou regiões metropolitanas. Vejam o exemplo da cidade de Cianorte, que oferece transporte público gratuito para os moradores e trabalhadores que moram em outras localidades. Além de Cianorte, outras cidades do Paraná também oferecem o serviço de transporte gratuito, como Clevelândia, Ibaiti, Ivaiporã, Matinhos, Paranaguá, Pitanga, Quatro Barras e Wenceslau Braz.   Na área de mobilidade urbana, há uma lei chamada Lei n. 12.587/13.01.12 que define as regras da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Desde abril de 2015, mais de 3.000 cidades tiveram que criar os seus próprios planos de mobilidade urbana para receber dinheiro do governo federal para projetos nesse sentido.   Assim, um plano de mobilidade de uma cidade pode ser feito com um plano de mobilidade de outra.   O Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Curitiba foi contratado pelo governo do Estado para aprimorar a qualidade de vida da população e criar uma estrutura de administração eficiente para os municípios envolvidos. O planejamento é uma exigência prevista no Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015), que estabelece diretrizes para o desenvolvimento sustentável das regiões metropolitanas.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_     @maringacominformacao Foto: Arquivo Canvas VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade mais Competitiva 25 de agosto de 2023 Destaque no cenário nacional, Paraná avança em ranking de solidez fiscal dos estados 24 de agosto de 2023 Qual a relação do Marketing e a Inteligência Artificial – IA, em uma gestão pública? 21 de agosto de 2023 Projeto-piloto instala piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

Cidades menores crescem mais que as cidades maiores.

Cidades menores crescem mais que as cidades maiores. O que podemos aprender com os dados do Censo 2022?  Eles podem contribuir com a gestão pública ! O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a divulgação dos dados do Censo 2022, onde já é possível notar um considerável crescimento de pequenas cidades, sobretudo no entorno das regiões metropolitanas. É um reflexo de diversas dimensões que requerem uma análise mais aprofundada e integrada no que diz respeito às políticas públicas. Isto terá um impacto direto nas estratégias de marketing e comunicação das organizações. A expansão populacional nas regiões metropolitanas do Paraná foi de 9,5%, contra 6,5% da média nacional. No entanto, o aumento populacional das cidades do entorno foi maior do que o aumento populacional das cidades consideradas capitais de cada região metropolitana. O IBGE / Censo 2022 revelou um crescimento populacional de apenas 1,2%, enquanto cidades vizinhas, como Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, aumentaram a sua população de 81,7 mil para 148,9 mil habitantes nos últimos 12 anos, o que representa o segundo maior aumento proporcional entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. A área metropolitana ainda conta com a cidade de São José dos Pinhais, que teve um aumento populacional de 24,6%, alcançando um total de mais de 329,2 mil habitantes. Cascavel, a maior cidade da região sudoeste do Paraná, teve um crescimento de 17,8% em relação ao Censo de 2010, chegando a 348,5 mil habitantes. Além disso, outras cidades como Toledo cresceram 26,11%, com 150,7 mil habitantes. Na região, a cidade de Cafelândia cresceu 29,6% e é uma das maiores do Estado. Na Região Metropolitana de Maringá, por exemplo, o crescimento da Cidade Canção foi de 14,7%, passando para 409,6 mil habitante. No entorno, há o crescimento de Floresta, com 76,3%, e de Mandaguaçu, com 69,3%. Além disso, sarandi cresceu 42%, passando para 118,4 mil habitantes. Apenas a Região Metropolitana de Londrina teve um crescimento inferior ao da média do Paraná, com 8,86%. Já na região dos Campos Gerais, a cidade de Ponta Grossa cresceu para 358,3 mil habitantes, um aumento de 17,8%. As cidades que ficam na região, mas não no entorno de Ponta Grossa, como Imbaú (23,9%) e Carambeí (21,5%), mostram o mesmo crescimento que as principais cidades. Vale ressaltar a relevância das cidades de Telêmaco Borba, Castro e Prudentópolis para o setor econômico do Estado, que estão nessa região. Assim, as administrações das principais cidades devem prestar mais atenção aos números, analisá-los para compreender esse movimento, estabelecer conexões com as pessoas para compreender suas expectativas e desejos, e, de fato, implementar políticas públicas que atendam à qualidade de vida da população, que, conforme o Censo 2023, sofreu uma redução de quase 30%, conforme indicado pelo Índice de Perda de Qualidade da Vida (IPQV). As principais cidades estão, de forma equilibrada e integrada, apresentando todos os indicadores sobre qualidade de vida? Encontrar as razões para esse movimento pode ser uma importante contribuição da sociedade civil organizada para as gestões públicas, que estão em final de mandato e ainda enfrentam o sistema burocrático. As análises abordam tópicos como a crise imobiliária que impede o acesso das classes menos favorecidas, o alto preço dos combustíveis em determinadas regiões, os preços nos supermercados e nas lojas, a influência do agronegócio, além do impacto do envelhecimento da população, a desigualdade que só aumenta e, sobretudo, o comportamento associativista que algumas regiões apresentam como seus diferenciais. “As cidades devem procurar por premiações regionais, e não apenas individuais, pois, arriscam ser as melhores em certos setores, e terem em seu entorno uma região oposta ao brilho de seu prêmio”. LOR. São situações que interferem diretamente na vida das pessoas e requerem do gestor maior e mais cuidado com políticas públicas e tomada de decisão de investimento em qualquer nível de governo ou da iniciativa privada. Mas, como o Marketing pode contribuir com isso? Em Marketing, as políticas públicas são denominadas de produtos/serviços e são administradas visando causar um impacto imediato nas pessoas. Dessa forma, a população devolve à gestão um significado, denominado valor, que pode ser positivo ou negativo. Para ter bons resultados, é preciso ter uma boa estratégia de marketing. O Marketing pode ser útil para o gestor público na elaboração de ações que atinjam as famílias brasileiras, buscando encontrar diferentes programas que afetem o seu dia a dia, como as áreas da segurança, saúde, mobilidade e educação, pois são áreas que provocam um significado na mesma velocidade da sua aplicação. Uma experiência interessante é a de que a Prefeitura de São Paulo, em vez de criar diversas secretarias, uniu diversos departamentos em uma única Secretaria e criou a Secretaria de Projetos Especiais, que abrange os setores de planejamento, finanças, engenharia e marketing, otimizando a atividade dos envolvidos, propondo e executando obras e ações integradas. O maior ganho é que todos estão focados em um único objetivo, as pessoas. Os Projetos Especiais são considerados de extrema importância e requerem a participação de diversos especialistas antes de serem definidos. A discussão não ocorre de maneira isolada, com a obrigação de atender ao maior número de pessoas por meio de diversos serviços integrados. Essa visão integrada é uma atribuição de marketing, e atualmente desempenha uma função estratégica e regencial, que antecede as ações de comunicação. O papel do Marketing tem se tornado fundamental em qualquer administração, uma vez que ele trata das conexões entre marcas e indivíduos, e da criação de significado entre elas. A comunicação é uma ferramenta que potencializará essa relação. Mais informações no site Panorama do Censo 2022. (PAEN) https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_     @maringacominformacao Foto: @thiagolouzada_ VEJA MAIS 29 de agosto de 2023 “Família nas Escolas” é inovador na educação municipal 28 de agosto de 2023 13% das Cidades mais Competitivas do país estão no Paraná 25 de agosto de 2023 Maringá é a 1ª do sul do Brasil no ranking de Cidade … Read more

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