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Como será o amanhã? Parte I

Como será o amanhã? Parte I Estamos a poucos dias de mudar o calendário anual, e o ano de 2024 começa com muitas dúvidas quanto ao futuro. O futuro das pessoas e da sociedade não muda apenas com a troca de um dia para o outro. É imprescindível monitorar a maneira como as pessoas estão se comportando, examinar as tendências e se adequar às expectativas de consumo. Nos próximos artigos, abordaremos algumas dessas tendências que podem auxiliar na compreensão de alguns movimentos que estão em curso e que podem impactar novos hábitos de consumo e vida, a fim de que as marcas possam estabelecer conexões valiosas entre elas e os novos hábitos das pessoas. Os hábitos de vida e de consumo estão mudando A velha máxima de que existe um caminho ou modelo a ser seguido para que as pessoas alcancem o sucesso está em processo de desconstrução. A cada dia, mais pessoas percebem que essas fórmulas nem sempre se adequam às suas próprias perspectivas, o que altera significativamente o conceito de sucesso, tornando essa busca uma tarefa individual e personalíssima. Seja por uma oportunidade ou necessidade, as pessoas estão questionando tudo aquilo que antes era considerado óbvio, desafiando conceitos e moldando novas maneiras de pensar, agir e viver. É importante que estejamos atentos ao impacto nos sistemas e serviços que certamente ocorrerá. Fazer uma faculdade, conseguir um bom emprego, casar-se, ter filhos, ter uma casa própria, crescer na carreira, ter um carro, viajar muito e se aposentar, esse era o ideal de vida das pessoas. Este modelo, estruturado em uma época em que poucas mulheres trabalhavam, poucas pessoas iam além das séries iniciais, os empregos eram mais vitalícios, um salário era suficiente para sustentar uma família, está em transformação. As pessoas, tanto em nível individual quanto social, estão repensando as suas características ou expectativas de vida e traçando novos rumos. Tendência tecnológica – interface digital Segundo pesquisa da Euromonitor International Voice of the Consumer: Lifestyles Survey, 72% dos consumidores usaram tecnologia para melhorar sua vida diária em 2023. Podemos citar, por exemplo, as atividades profissionais, a busca por serviços públicos, a alimentação e o transporte, entre outras. A evolução tecnológica cada vez mais rápida, e sua introdução na vida das pessoas, a tornam uma ferramenta estratégica indispensável, atuando como cocriadoras dos consumidores, influenciando suas escolhas e suas experiências com as marcas. Lúcio Olivo Rosas A inteligência artificial já é uma tecnologia integrada vida cotidiana. Um exemplo disso é o ChatGPT, um aplicativo que emprega a Inteligência Artificial para fornecer respostas em texto para diversas perguntas e solicitações, aprimorando a personalização e enriquecendo a experiência do cliente em relação às marcas que prometem e entregam o que as pessoas consideram qualidade. Qualidade dos conteúdos baseado na diferenciação A sociedade está cada vez mais acelerada, o que, naturalmente, provoca o estresse e a ansiedade, causados pelas responsabilidades do dia a dia e pelas diversas tarefas que as pessoas têm que cumprir. Dessa forma, os consumidores procuram conteúdos que permitam um momento de alívio e, até mesmo, felicidade, que os façam liberar suas tensões. A compensação da tensa vida cotidiana em conteúdos que as distraem e divertem é uma boa oportunidade para as marcas estarem presentes. As empresas que se destacarem por meio de ações e campanhas podem estabelecer conexões duradouras com seus consumidores. Capitalizar na busca do consumidor por meio da diversão e relaxamento, representa uma excelente estratégia e oportunidade para as marcas. Por outro lado, é preciso ter cautela para evitar produzir conteúdos que se repitam ou que percam o senso de posicionamento das marcas já estabelecidas nas pessoas. Distrações excessivas podem afastar as pessoas de conteúdos de maior credibilidade, que também estão relacionados a eventos da vida, de extrema relevância para o indivíduo. Dessa forma, a estratégia mais relevante para as marcas será a diferenciação, que significa ser percebida de forma singular pelas pessoas, o que é evidenciado pelas conexões valiosas criadas pela experiência positiva entre os cidadãos/consumidores e as marcas. As marcas (empresas, organziações, pessoas) têm sucesso se conseguirem se diferenciar das outras e oferecer produtos, serviços e conteúdo que se destacam por serem melhores, convenientes ou criativos. Dessa tendência, é possível notar uma ligação com outras áreas, como a tecnologia e a inteligência artificial, que tem a capacidade de monitorar as emoções e personalizar as experiências de acordo com o humor e o interesse das pessoas, e a busca por conteúdos em diferentes pontos de contato, o que permitirá uma redefinição da marca, tema que será abordado em breve. No próximo artigo, mostraremos outras tendências que estão modificando o comportamento e os hábitos das pessoas. Fiquem de olho e não percam o próximo episódio. Por: Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_                        luciorosas.com.br Imagem: autor/canvas VEJA MAIS 14 de dezembro de 2023 Como será o amanhã? Parte I 12 de dezembro de 2023 Rankings destacam universidades do Paraná entre as mais sustentáveis do mundo 12 de dezembro de 2023 6 tendências do Marketing Digital para 2024. 7 de dezembro de 2023 Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte II 1 de dezembro de 2023 Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte I 29 de novembro de 2023 O Boticário lança campanha de Natal pautada pela valorização das relações humanas.

Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte II

Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? Parte II Você conseguiu ler a matéria anterior? Chegou a uma conclusão?? Para melhorar esse entendimento, vamos relembrar algumas afirmações do texto anterior: 1 – OVO VEIO PRIMEIRO  Segundo os historiadores, os répteis depositam ovos e as aves que descendem deles também depositam ovos, já que possuem essa característica. Portanto, é possível afirmar que o ovo surgiu antes da galinha.   2 – CIDADÃO VEM PRIMEIRO  O voto, como forma de expressão democrática num regime republicano, é o instrumento mais valioso para a representação popular. Sendo assim, como ele é proferido pelo cidadão, este deve estar à frente das preocupações de todos os agentes políticos para a autenticidade do sistema representativo e para a defesa dos direitos humanos fundamentais.    HERMENÊUTICA  Para compreendermos as duas citações e, assim, chegarmos a uma conclusão sobre a analogia aplicada no texto da matéria anterior, podemos encontrar na Hermenêutica uma fonte de inspiração, uma vez que ela é um instrumento de análise (RICOEUR, 1989) eficaz na construção imaginária e simbólica para compreender obras teóricas ou poéticas. Dessa forma, a simbologia desejada é compreendida quando aproximamos os dois recursos textuais. Se o ovo surgiu antes da galinha e o cidadão é mais importante do que um candidato, então o ovo está para o cidadão assim como a galinha para os candidatos, certo? Mas calma, essa afirmação não é pejorativa, mas sim iluminadora. Se compreendidas conforme os princípios democráticos, podemos estabelecer uma relação de valor entre os agentes políticos que garantam a evolução e uma qualidade de vida efetiva para todos os cidadãos de uma comunidade.   MARKETING PARA BOAS RELAÇÕES  Se aplicarmos alguns princípios de marketing, como a troca e o valor, provocados por uma organização ou empresa, representada pelos partidos, que lançam seus produtos (no caso os candidatos) para serem comprados (a relação é com o voto) pelos consumidores (representados pelo eleitor/cidadão), com o objetivo de atender às suas expectativas, pode-se estabelecer uma relação de valor, que é, de fato, o que garante a longevidade do produto no mercado. Vocês conseguiram compreender essa analogia entre mercado e eleição? Portanto, é necessário elaborar táticas para consolidar tudo isso, bem como analisar o mercado (opinião dos indivíduos) para criar um produto (candidato) que satisfaça as expectativas dessas pessoas. Essas são as condições cruciais para iniciar uma construção de valor, correto? Muitas vezes acontece o contrário, as empresas definem um produto (candidato), gastam com comunicação para ser aceito (ter o voto) e nem sempre dão o resultado esperado (ganham a eleição). Culpa de quem, da empresa, do produto ou do mercado? A relação de consumo é muito parecida com a das eleições, por isso o marketing político tem sido uma ótima opção para que todas essas decisões estejam em sintonia, pelo menos que garanta a maioria da aprovação das pessoas.   Para ter a aprovação do consumidor (cidadão) e realizar uma compra (ganhar a eleição), deve entregar excelência no consumo (período do mandato), caso contrário, o consumidor (cidadão) vai procurar uma nova opção de produto (candidato). Parece simples, mas na verdade é. Basta ouvir o mercado e oferecer um produto que ele queira! Lúcio Olivo Rosas Então, por que os produtos, em alguns momentos, são adquiridos pelos consumidores e, depois, deixam de ser os preferidos, perdendo espaço para um concorrente? A resposta também é bastante clara: o produto que não cumpre o que promete, causa frustração no consumidor, o que nem a comunicação pode resolver. Ao contrário, toda vez que o produto for anunciado, aumentará a desconfiança, uma vez que o mercado ainda não estabeleceu uma relação de valor com o produto. Sendo os partidos as indústrias onde os produtos serão fabricados, a escolha do perfil do candidato é crucial, pois este deve atender aos anseios do mercado, e não empurrar um produto, pois isso vai dar errado. Além disso, não adianta colocar a culpa no profissional de marketing e de comunicação, pois o erro será da direção da organização. Mas, para ter êxito, o caminho é longo e árduo, pois esse processo de criação de produto terá que passar por algumas etapas, que nem sempre estão nas expectativas da organização. Se considerarmos as eleições como um cenário de trocas, ouvir as pessoas antes é a síntese da relação de confiança que será expressa através do voto. A capacidade de compreender o que as pessoas desejam é a chave fundamental para o êxito em uma eleição. Aqueles que cumprem essa tarefa com excelência, com certeza alcançarão êxito.   Assim sendo, manter o foco no mercado e maximizar a satisfação das pessoas ainda são as táticas mais eficazes de Marketing. Por: Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_                        luciorosas.com.br Imagem: autor/canvas VEJA MAIS 7 de dezembro de 2023 Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte II 1 de dezembro de 2023 Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte I 29 de novembro de 2023 O Boticário lança campanha de Natal pautada pela valorização das relações humanas. 10 de novembro de 2023 Paraná, um estado inteligente! A força de suas Smart Cities 8 de novembro de 2023 Em Maringá, Arena Sustentável trará inspiração e práticas para cuidar do planeta. 31 de outubro de 2023 O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, ainda é relevante numa campanha?

Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte I

Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? Parte I Durante o período de pré-campanha, é comum encontrarmos candidatos que buscam ser vistos de qualquer maneira para garantir sua viabilidade política, ou seja, um partido que os permita disputar uma eleição. Mas quem escolhe é o partido ou a população?    Por meio de uma série de artigos, iniciaremos algumas reflexões sobre o processo eleitoral e sua relevância para o futuro de uma cidade e para a qualidade de vida da população.   Por. Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas   – Quem veio primeiro o ovo ou a galinha? Esta frase clássica ainda desperta a curiosidade das crianças e dos adultos, uma vez que todos nós sabemos que a galinha nasce de dentro do ovo e que o ovo sai de dentro da galinha. Uma confusão, não é mesmo?   A ciência ainda enfrenta controvérsias sobre o tema, mas é consenso que o ovo foi criado há muitos milhões de anos, muito antes dos peixes, que também produzem ovos, e muito antes dos répteis. Segundo o professor Fabrício Santos, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, as galinhas, assim como todas as aves, são descendentes dos répteis.   Ou seja, répteis são mais antigos, foram se reproduzindo e geraram diferentes filhotes que se reproduziram e geraram filhotes mais diferentes ainda. Dessa forma, após milhões de anos, eles originaram as diferentes aves, sendo a galinha uma delas. Portanto, os répteis põem ovos e as aves que descendem deles também põem ovos, pois herdaram essa característica.   Então, podemos dizer que o ovo surgiu antes da galinha.   Agora surge uma outra questão em relação às eleições em um sistema democrático:   – Quem veio primeiro, o candidato ou o eleitor/cidadão? Para entender essa indagação, devemos analisar o processo evolutivo do voto como forma de escolha das lideranças políticas, que atinge várias culturas, e, apesar de ser um assunto recorrente, aproximadamente 50% da população mundial não tem direito ao voto.   A história diz que o voto começou em Atenas no século 5 a.C., mas apenas um quinto da população podia votar. Isso mudou muito desde então.   Até o século XIX, a compreensão do voto como um direito que se estende à maioria dos cidadãos ainda era pouco difundida. Nos Estados Unidos da América, um dos mais importantes redutos dos ideais de liberdade e independência, seus membros previam que a ampliação do poder de voto poderia prejudicar a condução de questões relevantes nacionais. Neste aspecto, é importante destacar a luta das mulheres e indivíduos analfabetos pelo direito.   No Brasil, a partir de 1824, com a Constituição do Império do Brasil, somente homens maiores de 25 anos, com padrão de renda de classe média, podiam votar. Mulheres e analfabetos eram excluídos do processo eleitoral. Somente em 1934, as mulheres e os jovens maiores de 18 anos conquistaram o direito ao voto. Além disso, a partir de 1934, o voto era secreto, o que evitava perseguições políticas para aqueles que não votaram nos candidatos que foram derrotados. Apesar desses avanços, os analfabetos continuaram sem poder votar no Brasil.   No ano de 1985, os indivíduos sem instrução ganham o direito de votar e, por meio da Constituição de 1988, a população tem o direito de escolher seus líderes políticos.   Assim, fica claro que o voto, como forma de expressão democrática num regime republicano, precisa de regras que permitam que as pessoas se coloquem à disposição da população para serem eleitas como seus representantes. Surgem então os partidos políticos, organizações formadas pela livre associação de pessoas, com uma ideologia em comum, com o objetivo de assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e defender os direitos humanos fundamentais. São através deles que se viabiliza um representante de uma linha de pensamento, os chamados candidatos.    Desta forma, podemos concluir que o eleitor/cidadão, é mais importante do que o candidato.   No artigo seguinte, vamos aprimorar essas analogias para esclarecer o papel de cada agente em um processo eleitoral. Não percam, temos mais na próxima semana.   Por: Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_                        luciorosas.com.br      Imagem: autor/canvas  VEJA MAIS 1 de dezembro de 2023 Afinal, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Ou ainda, o candidato ou o cidadão? – Parte I 29 de novembro de 2023 O Boticário lança campanha de Natal pautada pela valorização das relações humanas. 10 de novembro de 2023 Paraná, um estado inteligente! A força de suas Smart Cities 8 de novembro de 2023 Em Maringá, Arena Sustentável trará inspiração e práticas para cuidar do planeta. 31 de outubro de 2023 O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, ainda é relevante numa campanha? 30 de outubro de 2023 Centro esportivo do Jardim Alvorada é reinaugurado

Paraná, um estado inteligente! A força de suas Smart Cities

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN Paraná, um estado inteligente! A força de suas Smart Cities. O Conceito de Cidade Inteligente se solidifica, e as cidades que buscam cumprir os indicadores propostos em eixos de atuação de políticas públicas, conquistam visibilidade com a melhora da qualidade de vida de sua população. Por: Lúcio Olivo Rosas A Organização Internacional de Padronização – ISO, é uma federação mundial de organismos nacionais de padronização, que preparam Normas Internacionais através de comitês técnicos ISO. Organizações internacionais, governamentais e não governamentais, em ligação com a ISO, também participam no trabalho. Para o Desenvolvimento Sustentável de Comunidades – Indicadores para Serviços Urbanos e Indicadores de Qualidade de Vida, foi criada a ISO 37.120, tornando-se rapidamente o ponto de referência internacional para cidades sustentáveis, porém, especialistas identificaram a necessidade de indicadores adicionais para cidades inteligentes, e foi criada a ISO 37.122. Essas Normas Internacionais, quando usada em conjunto, ajuda as cidades a identificarem indicadores para a aplicação de sistemas de gestão urbana, e a implementar políticas de Cidades Inteligentes para: — Prestar melhores serviços aos cidadãos; — Proporcionar um ambiente de vida melhor, onde políticas, práticas e tecnologias inteligentes sejam colocadas ao serviço dos cidadãos; — Alcançar os seus objetivos ambientais e de sustentabilidade de uma forma mais inovadora; — Identificar a necessidade de infraestruturas inteligentes; — Facilitar a inovação e o crescimento; e — Construir uma economia dinâmica e inovadora, preparada para os desafios de amanhã. No Brasil essas normas já apresentam resultados, e cidades paranaenses conquistam posição internacional ao aplicarem em suas gestões, políticas públicas baseadas na ISSO 37.122. A cidade de CURITIBA acaba de ser eleita a cidade mais inteligente do mundo no concorrido evento World Smart City Awards, em Barcelona, na Espanha. A capital paranaense foi vencedora na categoria Cidades, vencendo a finalistas Barranquilla (Colômbia), Cascais (Portugal), Izmir (Turquia), Makati (Filipinas) e Sunderland (Reino Unido). O prêmio, concedido pela Fira Barcelona, é considerado um dos principais do mundo no quesito inovação e cidades inteligentes. Entre as avaliações realizadas estão políticas públicas, programas, planejamento urbano, conectividade, sustentabilidade e ações de modernização. O Paraná é destaque nacional e internacional com cidades inteligentes, onde diversos municípios e ecossistemas de inovação são premiados. Neste ano, o Paraná também foi eleito o estado mais inovador e sustentável do Brasil, segundo o ranking Bright Cities. No Brasil, o Ranking Connected Smart Cities que é aplicado desde 2015, tem o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no país, traz 10 eixos com 74 indicadores desenvolvidos pela consultoria Urban Systems, que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país. O estudo considera o “Conceito de Conectividade” sendo a relação existente entre os diversos setores analisados. O conceito de smart cities considerado entende que o desenvolvimento só é atingido quando os agentes de desenvolvimento da cidade compreendem o poder de conectividade entre todos os setores. Em 2023, o ranking apresentou um crescimento das cidades paranaenses nas pontuações frente aos indicadores do programa, conforme abaixo: Destaque para a cidade de LONDRINA, que apresentou um resultado muito positivo, passando para 19° do país e a 2° do Paraná, e, com crescimento contínuo nos últimos 3 anos, passando de 34° do país em 2021, para o 19° em 2023, é a melhor posição que uma cidade do interior do estado obteve desde 2015. Em se tratando da região Sul do país, Londrina estava em 10° em 2021 e agora chega a 5° posição. No ranking divulgado vale destaque para as cidades de PATO BRANCO e PINHAIS, que melhoram sua posição, passando de 77° para 34°, e 62 para 48°, e PONTA GROSSA, que, pelo segundo ano consecutivo, figura no ranking. Os piores desempenhos ficaram para as cidades de MARINGÁ, que caiu 23 posições no ranking nacional, passando da 20° posição para a 43°, e a cidade de FOZ do IGUAÇU, que foi da 35° posição para a 82°. O Ranking “Smart City” coordenado pela Urban Systems é uma boa oportunidade para as cidades direcionarem suas políticas públicas, e proporem ações que possam melhorar a vida das pessoas em relação a sua cidade, facilitando o acesso aos serviços que o município disponibiliza para o cidadão, e, consequentemente, melhorando a relação de valor do cidadão com a gestão pública.   Por: Me. Lúcio Olivo Rosas Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das mídias Professor universitário e Market intelligence Professional @lucio_rosas_                        luciorosas.com.br VEJA MAIS 10 de novembro de 2023 O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, ainda é relevante numa campanha? 8 de novembro de 2023 Em Maringá, Arena Sustentável trará inspiração e práticas para cuidar do planeta. 31 de outubro de 2023 O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, ainda é relevante numa campanha? 30 de outubro de 2023 Centro esportivo do Jardim Alvorada é reinaugurado 27 de outubro de 2023 Universidades estaduais têm 22 cursos de excelência no Guia da Faculdade do Estadão 2023ensino superior 25 de outubro de 2023 UEM se destaca mais uma vez, em ranking que avalia qualidade das universidades.

O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, ainda é relevante numa campanha?

O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, ainda é relevante numa campanha? A seguir, iniciaremos uma série de conteúdos com o objetivo de refletir sobre a percepção do eleitor diante a vários cenários, como as estratégias de coligação, tempo nos meios de comunicação, a influência das novas mídias, e a formatação de políticas públicas, como produto de marketing.   Por: Me. Lúcio Olivo Rosas   Dentro de um ano, teremos eleições para os cargos de prefeito e vereador em todas as cidades do Brasil, e os partidos políticos começam a se organizarem para as coligações, que permitam terem um maior espaço gratuito nos meios de comunicação, como TV e rádio.   O horário eleitoral gratuito é fundamentado pela Lei N.° 14.291, de 03/01/22, que alterou a Lei N.° 9.096, de 19/09/95, e dispõe sobre a propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão. Para a próxima eleição, o critério que determina o horário gratuito disponível para cada partido é o desempenho alcançado nas últimas Eleições Gerais, realizadas em 2022.   Segundo a lei, partidos que elegeram mais de 20 deputados federais têm direito a 20 minutos por ano para anunciar seus programas de 30 segundos nas redes públicas e estaduais. Os partidos que elegeram deputados entre 10 e 20 deputados por semestre terão direito a dez minutos por semestre para inserções de 30 segundos cada uma nas emissoras nacionais e estaduais. As bancadas compostas por até nove parlamentares terão cinco minutos mensais para apresentar o conteúdo partidário nos âmbitos federal e estadual.   Com as regras definidas para a elaboração do tempo que cada partido terá nas próximas eleições, as coligações começam a se estruturarem. Elas são feitas baseadas em proximidade de ideologias, ou, por acreditarem em candidatos potenciais, dentre outros fatores, mas o objetivo é conquistar mais espaço na propaganda eleitoral gratuita e divulgar seus planos de governo.   Será que essas alianças são realmente imprescindíveis para conquistar uma eleição? Em 2018 para o cargo de presidente, o candidato mais votado teve apenas 17 segundos de tempo eleitoral gratuito, o que elevou a interpretação de que a vitória está condicionada a outros fatores, os quais devem ser do mesmo nível de relevância do horário gratuito.   Nessa campanha, ficou evidente a popularização da internet e a consequente massificação das redes sociais, consequentemente, o tempo de exposição de candidatos no horário eleitoral passou a ser coadjuvante na hora de buscar o voto, pois os partidos passaram a utilizar muito mais a internet e outras plataformas para divulgar os seus programas de governo.   Diante deste novo cenário, a habilidade de se ter uma leitura clara das necessidades da população, e a influência das mídias digitais no cotidiano das pessoas, aliados aos princípios básicos de marketing, que, aplicados de forma imparcial e distante da bolha que, geralmente, se cria em torno de um candidato, podem fazer toda a diferença em qualquer disputa eleitoral.   “Apostar apenas nas coligações partidárias ou nos nomes dos candidatos não é suficiente. É necessário criar uma personalidade com significados nos candidatos, e, se essa personalidade estiver de acordo com os desejos da população, não importa o tempo do horário, ela escolherá aquele em quem acredita”. Um regra de marketing é entregar algo que promova uma experiência positiva nas pessoas, estabelecendo laços de confiabilidade, mas isso pode mudar quando a entrega perde a importância para o outro, por isso, marketing é uma atividade de gestão, não de comunicação. No entanto, numa campanha eleitoral elas precisam estar em sinergia, para que o esforço de abordagem e convencimento da população para as propostas, sejam assimiladas de forma a surtir o resultado desejado.   Mas, voltando à nossa reflexão, precisamos acrescentar um outro cenário, que é o modo como os meios de comunicação são utilizados atualmente. É incontestável que as mídias digitais conquistaram um espaço em relação aos meios tradicionais, como a televisão e o rádio, devido às suas peculiaridades que não devem ser negligenciadas nas campanhas.   Todo cuidado é pouco, pois o candidato que se destaca no mundo digital, conhecido como influencer, é, inicialmente, um gestor público. Sua imagem de valor perante os seus seguidores (cidadãos e eleitores) deve estar ligada à entrega que desempenha como gestor. Dessa forma, voltamos às estratégias clássicas de marketing.   Para entender melhor o que está acontecendo, veja a tabela abaixo que mostra a divisão do horário gratuito por partidos e o resultado da eleição.     O percentual de tempo gratuito concedido a cada registro de candidatura manteve uma relação de proporcionalidade com o resultado da eleição, ou seja, o candidato Lula, que tinha o maior tempo no horário eleitoral, venceu a eleição do segundo colocado, que tinha o segundo maior tempo.   Entretanto, o resultado revela outros cenários e é importante que o marketing esteja atento à sua mensagem, uma vez que Lula tinha 27,6% mais tempo de propaganda eleitoral do que Jair Bolsonaro, e a diferença entre eles no primeiro turno foi de apenas 10,4%.   Ao analisarmos o resultado das duas coligações em termos de deputados federais eleitos, constatamos uma relação inversa. A coligação que ficou em segundo lugar na disputa para o cargo de presidente obteve 34,7% a mais de deputados federais do que a coligação com o maior tempo de horário gratuito.   Outras análises, como na candidata Soraya do União Brasil, que tinha o quarto maior horário gratuito, mas ficou na quinta posição geral.   Resultados mostram que a candidatura ao executivo está mais relacionada à pessoa do candidato do que às coligações, o que não significa que, quanto maior o tempo gratuito, mais certo será o resultado. Além disso, outros fatores, de ordem personalíssima, podem ter interferido diretamente nessa aproximação do segundo candidato em relação ao primeiro. A forma como a imagem de cada candidato (marca) permaneceu na mídia, criando significados durante um determinado período, pode ter sido determinante.   Enquanto o vencedor da eleição criava uma narrativa opositora, o segundo colocado, apesar de ter grande influência nos meios digitais e … Read more

A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing

A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing De que valem as marcas, os maiores investimentos em políticas públicas ou produtos/serviços, se aquilo que se oferece não tem valor para as pessoas?   Por: Lúcio Olivo Rosas   Qualquer ação de marketing, seja para a venda de produtos ou criação de uma imagem positiva de um serviço público, requer a capacidade de compreender o cliente e suas reações diante da exposição ou do consumo daquilo para o qual o marketing é aplicado. Não se limita à comunicação, mas também à oferta de uma experiência de qualidade ao cliente.   Ao priorizar a satisfação do cliente/cidadão, torna-se possível estabelecer uma relação sólida e duradoura com essas pessoas, através de uma imagem de valor, capaz de impulsionar o crescimento sustentado da relação e alcançar resultados significativos no longo prazo. É crucial que as marcas permaneçam no mercado ou que a reputação política de um líder seja mantida perante os seus eleitores.    Segundo dados do estudo Cenp-Meios, realizado pelo Conselho Executivo das Normas-Padrão – Cenp, em 2022, o investimento em publicidade no Brasil ultrapassou a marca dos 21 bilhões. O número é significativo e demonstra a relevância que as organizações dão à divulgação das suas marcas, mas tudo isso pode ser inútil se os clientes não estiverem satisfeitos com o produto/serviço oferecido. Essa é uma regra clássica.   É mais do que um objetivo organizacional, é uma diretriz de gestão, seja no setor público ou privado. É crucial considerar a relevância da satisfação das pessoas em todas as etapas do processo de marketing, pois o marketing eficaz é aquele que tem um cliente/cidadão satisfeito.   “As pessoas que estão em contato com um produto/serviço, e percebem seu valor ou relevância em relação às suas necessidades ou prioridades, são responsáveis por preservar a imagem da marca”. LOR Dada a concorrência entre as marcas e o aumento da exigência e acesso à informação, torna possível que os clientes procurem experiências que extrapolam o simples produto ou serviço, o que significa a percepção de que há alguém que se importa comigo.   As pessoas desejam se sentir valorizadas, ter uma experiência de compra e/ou consumo memorável, receber um atendimento personalizado, ter os serviços básicos de cidadania disponíveis e, ao final, identificar que, por aquilo em que se propuser, de fato, recebeu algo verdadeiro e que se concretiza na troca estabelecida.   Sendo assim, é crucial investir em estratégias de marketing que priorizem a EXPERIÊNCIA do cliente/cidadão. Em serviços, em que a produção do produto e o consumo ocorrem em simultâneo, todos os processos que antecedem este momento devem ser cuidadosamente planejados, caso contrário, todo o investimento não será bem-sucedido. Isso também é marketing.   Não se trata apenas da divulgação, mas também da entrega do produto/serviço. É importante que sejam tomados os cuidados básicos de execução, com um toque de afeto. Pronto, a relação de valor estará garantida, pelo menos até a próxima experiência. Se considerarmos as eleições como um cenário de troca, ouvir as pessoas é a síntese da relação de confiança que será transmitida pelo voto. A capacidade de compreender o que as pessoas desejam é o grande segredo para o êxito de uma eleição. Quem cumpre essa tarefa com perfeição, com certeza será bem-sucedido.   O oposto também é verdadeiro: estar desatento ao pensamento do público é um dos principais motivos para o fracasso. É a verdadeira essência do empreendedorismo: identificar os problemas do público-alvo e trabalhar para atendê-los. E é importante ter cautela com a política do “pão e circo”, onde o gestor oferece festas e comida para a população ao invés de serviços básicos de qualidade, pois, as pessoas podem até consumir essa entrega, mas não vai gerar valor na relação.   A pesquisa Zendesk Customer Experience 2022 mostra que 6 (seis) em cada 10 (dez) pessoas desistem de uma marca após uma experiência ruim – um acréscimo de 22% em relação a 2021. Em contrapartida, o levantamento CX Trends 2023, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, indica que três em cada quatro consumidores pagam até mais caro por um produto ou serviço quando têm uma boa experiência. Ou seja, ouvir o cliente reduz as perdas e representa maior retorno financeiro.   Isso demonstra que um resultado eleitoral pode ser completamente diferente do esperado quando não se tem a capacidade de percepção (Miopia de Marketing, Levitt, 1960). Ou seja, olhar para fora de uma bolha e perceber, de fato, o que as pessoas consideram relevante para suas vidas, diante do que estão recebendo, pois isso reflete diretamente no grau de conexão com uma gestão.   Em vez de simplesmente disponibilizar produtos/serviços ou implementar políticas públicas, é necessário entregar VALOR para todos aqueles que estão relacionados a uma marca ou têm contato com ela. Parece um conceito comum, já que todos afirmam isso, mas poucos sabem o que realmente significa oferecer valor. Hoje em dia, oferecer valor é oferecer soluções, conveniência e satisfação às pessoas, a ponto de deixá-las felizes.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional Imagem: Freepik   @lucio_rosas_     @maringacominformacao VEJA MAIS 19 de outubro de 2023 A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing 19 de outubro de 2023 Prefeitura inicia projeto para agilizar a entrega de próteses dentárias 16 de outubro de 2023 Discriminação Geracional no Marketing. É hora de falarmos sobre esse assunto 16 de outubro de 2023 Começam os trabalhos do Trevo Catuaí em Maringá. 4 de outubro de 2023 A Inteligência Artificial como reforço para a segurança nas escolas 29 de setembro de 2023 Nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Maringá

A Inteligência Artificial como reforço para a segurança nas escolas

Foto: iStock A Inteligência Artificial como reforço para a segurança nas escolas Novas técnicas de análise de dados surgiram e estão sendo usadas para identificar eventos críticos e possíveis perigos às instituições de ensino.   As frequentes ocorrências em ambientes escolares têm aumentado a necessidade de se tomar medidas mais eficazes para proteger estudantes e professores.   Segundo um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foram registrados, nos últimos 21 anos, 30 ataques a escolas, atingindo 13 instituições estaduais, 12 municipais e 6 particulares, até o final do mês de junho de 2023.   Com o aumento do número de crimes cometidos no Brasil, os equipamentos tradicionais, como câmeras analógicas, não são suficientes para atender à demanda por proteção. Dessa forma, a tecnologia tem sido o principal meio para introduzir inovações que reforçam a segurança nas escolas e em diversos outros setores.   Os avanços digitais permitiram a criação de aplicações de monitoramento inteligente, que automaticamente identificam desvios, tais como permanência prolongada em locais específicos, invasões e aglomerações.   As modernas tecnologias que empregam inteligência artificial são capazes de identificar comportamentos anômalos e emitir alerta preventivos de forma autônoma para a central de monitoramento. Esse enfoque proativo auxilia na tomada rápida e eficaz de decisões em situações críticas, sendo assim, mais um reforço de segurança em escolas e outros ambientes sensíveis. Veja alguns exemplos:    – Sistema de Detecção de Violência   A aplicação de IA usa análise de imagens em tempo real para identificar situações como agressões, conflitos e cenas violentas.   Os softwares de análise de vídeo também são capazes de detectar invasões e alertar sobre abusos de permanência no local e entorno, alertando sobre a presença de pessoas com intenções suspeitas. O sistema, por meio de notificações preventivas, torna possível tomar medidas imediatas, prevenindo incidentes graves.   – Botão de pânico   Para ajudar as autoridades e equipes de segurança nas escolas, um botão de pânico pode ser usado rapidamente para chamar as autoridades e equipes responsáveis. A ferramenta pode ser ativada por meio de um aplicativo para smartphones e integrada a tecnologias de reconhecimento de voz, o que evita possíveis fraudes.   – Sistemas de identificação biométrica   Além do monitoramento nas entradas, para uma operação inteligente de segurança nas escolas, é importante controlar o acesso a áreas internas, como bibliotecas, salas de aula, piscinas, quadras, laboratórios, etc. Para atender a essa necessidade, é possível usar sistemas de identificação biométrica, permitindo a entrada apenas de pessoas autorizadas previamente.   – Câmeras com função LPR (License Plate Recognition)   Reorganizar e monitorar o fluxo de veículos é um dos principais desafios da instituição de ensino, já que, devido ao grande número de veículos, as movimentações incomuns na região podem ser facilmente ignoradas. Dessa forma, a instalação de câmeras com função LPR (License Plate Recognition), que estão ligadas a aplicações de Inteligência Artificial, é uma solução que permite a verificação do tráfego no local. É capaz de reconhecer, em tempo real, as placas dos carros nas imagens e, ainda, fazer o cruzamento com o banco de dados da escola e/ou cadastros externos.   COMENTÁRIO   A segurança deve ser considerada uma prioridade, seja em ambientes públicos ou privados. É o grande desejo da população atualmente, diante da percepção do aumento da insegurança pelas pessoas e da incapacidade da administração pública de tomar decisões rápidas e efetivas diante deste cenário.   O desenvolvimento de dispositivos com visão computacional é essencial para identificar e se antecipar a eventos críticos que ameaçam a segurança das pessoas.   A Inteligência Artificial se sobressai no mercado, com uma forte tendência de crescimento na área de segurança eletrônica. De acordo com informações divulgadas pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), a incorporação de tecnologias inovadoras, como a inteligência artificial e o 5G, impulsiona os resultados do setor.   Se o gestor público tiver vontade política e conhecimento das soluções tecnológicas disponíveis, a implementação pode gerar uma sensação de segurança eficaz nos ambientes escolares, especialmente na rede pública, que apresenta uma grande vulnerabilidade, que vai desde o acesso das pessoas até o despreparo dos educadores em lidar com crises, uma vez que não há um protocolo de prevenção adequado para os diferentes tipos de escolas.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional   Agradecimento: Mundo do Marketing / Avantia.com.br   @lucio_rosas_  /   @maringacominformacao  /  lucio.olivo@gmail.com VEJA MAIS 19 de outubro de 2023 A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing 19 de outubro de 2023 Prefeitura inicia projeto para agilizar a entrega de próteses dentárias 16 de outubro de 2023 Discriminação Geracional no Marketing. É hora de falarmos sobre esse assunto 16 de outubro de 2023 Começam os trabalhos do Trevo Catuaí em Maringá. 4 de outubro de 2023 A Inteligência Artificial como reforço para a segurança nas escolas 29 de setembro de 2023 Nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Maringá

Branding e o seu negócio: como é essa relação?

Foto: OfirPeretz/iStock Branding e o seu negócio: como é essa relação? Quando entrei para a universidade, em 2007, Marketing era o curso mais competitivo dentre as opções das Ciências Humanas. Mas não zerando em Matemática, dava pra passar. Até então, era uma especialidade cool, criativa e até divertida, que fugia à dureza das Exatas.   No entanto, hoje, o Marketing mudou e se aproxima cada vez mais da exatidão dos números. O campo da Economia, que mistura matemática com comportamento, faria mais jus à área de conhecimento exigida de um profissional de Marketing hoje.   Essa mudança não veio pelo mundo acadêmico, mas sim pelo mercado, que trouxe uma erupção de dados e indicadores para uma disciplina que, antes, era focada apenas em criação e em pessoas. Uma mudança relevante graças à nova configuração do mundo digital, das vendas e da performance possibilitada pelas novas tecnologias.   Novas mídias permitiram anúncios mais direcionados, pagando-se pouco por isso – o que foi fruto de dados de terceiros que eram livremente transacionados e da curva de saturação das mídias digitais, que levou tempo para ter a superlotação que as mídias de massa já tinham.   Nesse novo contexto, profissionais de Branding focaram mais nesse lado humano do Marketing – olhando mais para tom de voz e propósito, enquanto outras áreas discutiam números e negócios.   Esse movimento afastou os profissionais de Branding da habilidade de trazer resultado. E afastou os profissionais de Marketing daquilo que realmente move as pessoas. Porque, no fim, os dois lados são essenciais. Um não existe sem o outro.   Agora que as mídias digitais estão atingindo um platô e são poucos os que fazem a conta fechar, empresas que não investiram em suas marcas na última década já percebem que as pessoas compram não mais apenas pelo impulso, pelo call to action e por estarem no lugar certo e na hora certa. Mas sim porque existe conexão emocional com o produto. É óbvio que impulso, CTAs e praça são importantes, mas tudo isso só é possível quando a consumidora ou o consumidor já está no ponto de se relacionar com você. O papel do Marketing é usar performance para capturar a demanda, mas também garantir que a pessoa escolha a sua marca quando a oferta aparecer na sua frente.   Qual é, então, o papel do Branding para seu negócio este ano? Fazer com que a consumidora ou consumidor potencial esteja pronto para comprar de você na hora certa. E somente 5% deles estão no momento da compra agora, segundo a regra 95-5, descoberta pelo livro How Brands Grow.   Sua marca é o gatilho que faz com que a decisão seja tomada, porque Branding gera afeto, e afeto gera disposição para comprar. Branding gera relevância, que gera preferência. Branding gera identificação, que gera elasticidade – essa disposição para comprar diferentes produtos de uma mesma marca. Branding gera amor, que gera fidelidade. É como gás e faísca. Branding é o gás; performance, a faísca. E ambos são necessários para acender o fogo.   Profissionais de Branding precisam aprender a língua dos negócios – a fórmula desse “novo Marketing”. E as lideranças dos negócios precisam aprender que suas marcas influenciam o comportamento de compra.   Esses esforços que acontecem antes da performance pareciam não conectados aos resultados, mas o que descobri ao longo da vida é que eles são só difíceis de metrificar. Mas são possíveis.  Porque Branding não se mede com ação de compra; Branding se mede com intenção de compra. E o que posso dizer é: topo e meio do funil também influenciam o resultado final.   O papel da sua marca em 2023 é gerar sentimento que gera comportamento. Não existe mais espaço para Branding sem resultado, nem resultado sem Branding. Por: Guta Tolmasquim – Fundadora e CEO do Purple Metrics.   COMENTÁRIO Quase enlouqueci quando li essa matéria da Guta Tolmasquim, publicada no site endeavor.org.br. A construção de comportamento relacionado a entrega efetiva das marcas é fundamental para que, organizações, empresas e políticos, que adquirem espectro de MARCA, sintam que a relevância está diretamente relacionada à entrega de suas promessas para as pessoas, e não apenas na imagem de poder que se constituem.    Se uma marca deseja ter longevidade em seu mercado, suas carreiras e seus desempenhos devem ser construídos a partir do marketing. A ferramenta de gestão é extremamente valiosa, pois encurta a distância do cliente com a marca e é capaz de criar vínculos emocionais que ultrapassam a fidelidade, indo além da admiração.   Por fim, o texto me fez lembrar das aulas que ministrava na faculdade, quando introduzi a capacidade de lidar com os números como métrica para as decisões, onde os alunos relatavam exatamente o que a autora disse. Quando o aluno percebia a matemática, diziam, “se soubesse que teria matemática no curso, não teria escolhido Marketing ou Publicidade”. Eles venceram o medo e se tornaram grandes líderes de comunicação e negócios.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional   @lucio_rosas_  /   @maringacominformacao  /  VEJA MAIS 19 de outubro de 2023 A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing 19 de outubro de 2023 Prefeitura inicia projeto para agilizar a entrega de próteses dentárias 16 de outubro de 2023 Discriminação Geracional no Marketing. É hora de falarmos sobre esse assunto 16 de outubro de 2023 Começam os trabalhos do Trevo Catuaí em Maringá. 4 de outubro de 2023 A Inteligência Artificial como reforço para a segurança nas escolas 29 de setembro de 2023 Nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Maringá

Agro e Marketing – Parte III – Agrovarejo

Agro e Marketing – Parte III – Agrovarejo Nos artigos anteriores mostramos como chegar ao marketing e a comunicação no Agronegócios, agora vamos ver alguns exemplos de ações de algumas cooperativas que usaram a comunicação para desenvolver suas marcas.   Por Me. Lúcio Olivo Rosas   As cooperativas se concentram nas exportações de produtos prontos, mas estão cada vez mais presentes no setor de varejo de alimentos, especialmente através de marcas próprias de alimentos prontos para consumo. Dessa forma, elas partem para a construção de relacionamentos com o consumidor final no mercado doméstico.   No cenário competitivo do varejo, o marketing é de suma importância. Ter um produto de qualidade não é suficiente. É necessário que existam profissionais envolvidos com a comunicação, que pensem em como levar a sua marca ao consumidor de forma simples, mas racional, encantando-o. Mas as estratégias nunca deixam de lado a relação familiar com os cooperados, chamada de comunicação institucional.   A seguir, apresentamos algumas ações de marketing e comunicação, realizadas pelas 3 (três) maiores cooperativas do país, segundo o ranking da Revista Forbes Brasil 2023, que apontou as 50 maiores companhias do agronegócio brasileiro.   1 – Copersucar – São Paulo (SP) – Ação: Copersucar Fittipaldi   Em 1959, a cooperativa iniciou suas atividades, alcançando uma receita líquida de R$ 28,6 bilhões, impulsionando o setor rural e, sobretudo, a economia do país. A cooperativa é a maior exportadora brasileira de açúcar e a m aior plataforma mundial de biocombustíveis.   COPERSUCAR FITTIPALDI           A sua imagem ficou globalizada nos anos 70, quando patrocinou a Copersucar Fittipaldi, uma parceria criada com os irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi Jr.   Em 1978, a parceria teve sua melhor temporada, com dois segundos lugares (um deles valendo pontos no GP do Brasil e o outro não), e 17 pontos somados no campeonato, terminando na frente de McLaren, Shadow e Renault.   Mas a grande dificuldade era produzir um F-1 competitivo no Brasil, e, com as constantes evoluções dos conceitos usados nos novos carros, o projeto dos Fittipaldi foi para o exterior para buscar mais experiência para tornar os carros realmente competitivos. Em 1979, a cooperativa não renovou o contrato de patrocínio com os Fittipaldi, uma vez que entendeu que os carros deveriam estar ligados à engenharia e à fabricação nacional.   Mesmo após o contrato de patrocínio ter sido encerrado, a Copersucar chamou a atenção do mercado global, conquistou a lembrança de marca e ainda é uma lembrança afetiva para aqueles que viveram aquela época.   2 – Coamo – Campo Mourão (PR) – Ação: Copa Coamo   A cooperativa criada em 1970 em Campo Mourão (PR) também tem um papel relevante no mercado internacional e, no último ano, bateu recordes de exportação de produtos. Foram 4,58 milhões de toneladas de comercializadas. Tal marca garante a Coamo a maior exportadora do Estado do Paraná e uma das maiores do Brasil, com receitas globais de R$ 14,80 bilhões.   COPA COAMO     A cooperativa aplica uma das ações mais eficazes de ENDO MARKETING, que é a realização do maior evento esportivo rural do país, a Copa Coamo, que reúne milhares de pessoas em suas etapas regionais e na grande final.   Além de incentivar a prática esportiva, a competição tem como objetivo fortalecer os laços de união entre os cooperados e suas famílias, incentivando a cooperação e a solidariedade entre as comunidades locais. Tem como slogan “Um jeito gostoso de viver o cooperativismo”, e sua primeira edição foi em 1993.   A Copa Coamo é uma competição que envolve mais de 7.170 atletas nas modalidades de futebol suíço masculino e vôlei de areia feminino, que competem nas suas regionais. Em seguida, para a grande final, que acontece na sede da cooperativa em Campo Mourão, é realizada uma grande festa de congratulação entre cooperados e seus familiares.   3 – Aurora Alimentos – Chapecoense (SC) – Ação: Segmentação e Chapecoense de Futebol.   A empresa, que começou em 1969, cresceu e hoje é a terceira maior cooperativa do Brasil, segundo a revista Forbes 2023, e o terceiro maior grupo industrial do setor de carnes, com uma receita total de R$ 8,9 bilhões. Esse resultado decorreu das atividades de produção e comercialização de carnes suínas, aves, lácteos, massas, vegetais e suplementos para nutrição animal, tornando-se uma referência mundial na tecnologia e processamento de carnes.   SEGMENTAÇÃO Através da Aurora Alimentos, a empresa comercializa alimentos como linguiças, frios, derivados de suínos e frangos, refeições prontas e semi-prontas, salsichas, lácteos, pães, vegetais e pescados. A marca busca se destacar em produtos premium e saudáveis.   Buscam se manter em nichos de alto valor agregado com produtos de qualidade superior, pensando em uma experiência de consumo diferenciada para o churrasco e para as refeições especiais, atendendo às necessidades dos consumidores mais exigentes. A marca Aurora Bem leve faz comida saudável usando um método especial de cozimento a vácuo, que mantém a textura, o sabor e o aroma das comidas.   Dessa forma, com estratégias de marketing bem definidas, buscam DIFERENCIAL para se posicionarem melhor no varejo e ganhar valor na relação com o consumidor. Para isso, é necessária uma comunicação agressiva e, ao mesmo tempo, segmentada.   CHAPECOENSE FUTEBOL   A cooperativa Aurora tem um patrocínio que já dura mais de 15 anos com o time de futebol Chapecoense, um clube de uma cidade do interior que chegou à elite do futebol brasileiro.   E, quando o foco é vender produtos ao consumidor, campanhas publicitárias são criadas para explorar o posicionamento de cada um de suas categorias de produtos.   DESFECHO   Após três conteúdos específicos sobre o agronegócio, acredito que eles puderam, de certa forma, mostrar a sua importância e organização de um setor econômico do país, e, através do Marketing e da Comunicação, como as cooperativas utilizam dessas ferramentas para se manter competitivas e se posicionarem no mercado.   É claro que existem diversas maneiras de empregar essas técnicas para estabelecer vínculos, no entanto, duas condições … Read more

Agro e Marketing – Parte II – Commodities e Varejo

Agro e Marketing – Parte II – Commodities e Varejo No segundo episódio, sobre a relação do Marketing com o Agronegócio, abordaremos os tipos de ofertas (produto / serviço) das cooperativas para seus clientes (associados / consumidores), bem como a importância do Marketing para estabelecer vínculos emocionais que gerem valor.   PRODUTO / SERVIÇO Uma cooperativa é uma associação livre entre trabalhadores de uma mesma atividade econômica. O grupo tem como objetivo prestar serviços de qualidade aos membros e obter vantagens competitivas no mercado. Assim sendo, toda a produção do grupo é destinada à cooperativa, que comercializa a produção no mercado. Ao final de cada exercício, o resultado é dividido entre todos, de acordo com as operações que cada um realizou com a cooperativa.   Dessa forma, a primeira grande fonte de renda das cooperativas agrícolas é a venda da produção, que não necessita de muitas intervenções industriais em seus processos, permanecendo em seu estado natural, as chamadas Commodities Agrícolas.   As commodities têm um elevado valor comercial no mercado financeiro, uma vez que são utilizadas como matéria-prima para a produção de outros produtos. Um exemplo é a soja, grão produzido e exportado pelo Brasil, tendo um papel relevante na bolsa de valores. As commodities obedecem a uma padronização mundial em termos de peso, tipo e tamanho. Além disso, os preços de cada uma delas não apresentam grandes variações em relação a outros países.   INDUSTRIA / VAREJO As cooperativas tendem a se concentrar nas exportações, mas, atualmente, há um maior equilíbrio, buscando maior segurança através da participação no mercado interno. Além disso, as cooperativas passaram a investir também no setor varejista, com a venda de produtos manufaturados.   Das 58 cooperativas agropecuárias associados ao Sistema Ocepar, 34 atuam no varejo. Cresce a cada ano a presença das marcas do setor nas gôndolas dos supermercados do país. Revista Paraná Corporativo. A produção de produtos pelas cooperativas passou a ter atenção e investimentos, perceberam a necessidade de uma boa embalagem e de uma logística adequada para a distribuição. Estão se profissionalizando, buscando ter um trade com lançamentos e inovações. As técnicas de relacionamento passaram a fazer parte dos processos das cooperativas, criando novos canais diretos do produtor com o setor de varejo e reduzindo os custos.   Como exemplo de produtos das cooperativas, temos: cafés, néctares de frutas, bebidas à base de soja, maioneses, ketchup e mostarda, álcool, madeira, sementes, ração, torrefação e moagem, fios, manteigas, açucares, farinhas, mistura de pão e bolo, frangos. Produtos que precisam de uma marca para irem ao mercado.   MARKETING E COMUNICAÇÃO Com a profissionalização e atenção ao marketing, entender o comportamento do cooperado e sua praça, passou a ser um desafio constante. Uma ação propositiva de acompanhamento de tendências, inovação em produtos e serviços, tendo a marca como ativo de valor, que deve ser tratada de forma correta. Essas, são algumas das funções que o marketing desempenha, para aumentar ainda mais os resultados das cooperativas.   O primeiro passo é incentivar a união e o fortalecimento dos seus cooperados. Dessa forma, as cooperativas se sobressaem no mercado, criam uma imagem sólida e conquistam novos clientes no varejo. É aí que entra a relevância de um planejamento estratégico de marketing para cooperativas.   Pense numa marca de óleo ou de café, por exemplo. O que faz uma pessoa optar por uma marca dentre as diferentes opções que se apresentam num ponto de venda? Sendo assim, para que a troca comercial seja favorável a uma marca específica, um produto / serviço precisa “crescer na alma” do consumidor, para que seja possível realizar uma troca mercantil. Marcas têm poder na sociedade, e um bom posicionamento é essencial para a sua longevidade. Esta é mais uma função do marketing.   No Brasil, as cooperativas trabalham muito para divulgar seus nomes como sinônimos de qualidade. Para criar uma marca, é importante ter pessoas que trabalhem no marketing e na comunicação para que os clientes tenham uma experiência boa com a marca.   “Diferencial é aquilo que uma marca apresenta de forma singular, única, e que não pode ser copiada facilmente por um concorrente, apresentando sempre um valor para os consumidores”. Lúcio Olivo Rosas O conceito é a forma como uma cooperativa é vista pelo mercado. Fernando Morgado diz que o posicionamento é a posição que a marca almeja no coração e na mente do consumidor. Essa posição é dada quando o cliente faz uma comparação entre a marca e seus concorrentes.   A marca, por diferenciais, é o grande desafio das cooperativas, que se voltam ao setor varejista. A marca de uma cooperativa é muito mais do que um selo em um produto. Ela é carregada de propósito e missão, valores que a tornam ainda mais relevante. Dessa forma, quanto mais bem avaliada e diferenciada for a marca, melhor ela estará posicionada.   No próximo episódio, vamos discutir como algumas cooperativas se posicionaram no mercado, analisando alguns casos de sucesso e fracasso.   Prof. Me. Lúcio Olivo Rosas. Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias Professor universitário e Market intelligence Professional   @lucio_rosas_  /   @maringacominformacao  /   lucio.olivo@gmail.com     Imagem: Arquivo pessoal/iStock VEJA MAIS 19 de outubro de 2023 A satisfação das pessoas ainda é a melhor estratégia de Marketing 19 de outubro de 2023 Prefeitura inicia projeto para agilizar a entrega de próteses dentárias 16 de outubro de 2023 Discriminação Geracional no Marketing. 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